Bem vindo amigo, que nos brindes com muitas mais mentiras que nem esta:
"Há algum tempo comecei a trabalhar num projecto, inicialmente como hobby, mais tarde em part-time, coisa pequena, apenas por diversão, tendo mais recentemente decidido dedicar-lhe mais atenção e dedicar-me inteiramente à sua realização. A ideia surgiu por mero acaso e em parte pela falha do meu anterior projecto de tentar completar uma caderneta de cromos do Bollycao alusiva a raças de cães. Pensei então em iniciar este pequeno empreendimento de dominar o mundo, mais como uma forma de desafio pessoal do que uma busca por reconhecimento. A princípio deparei-me com alguns obstáculos que quase me fizeram desistir da ideia, mas que com o tempo ultrapassei. Antes de mais, este é o tipo de projecto que se inicia numa garagem, tipo Microsoft e assim, e eu não tinha garagem. Lembrei-me então que também não têm má fama as ideias que surgem numa simples mesa de café e que assim resolvia logo o problema de onde haveria de posicionar a primeira estátua dedicada à minha pessoa, como qualquer Pessoa. Daí ter escolhido um pequeno café com esplanada ali para o centro da cidade. Depois veio a derradeira questão: por onde começar? Primeiramente pensei em começar pelos Estados Unidos, que assim matava-se logo o mal pela raiz, depois o Canadá era facílimo e ainda por cima podia picar os Russos para me ajudarem. Mas tudo o que parecia simples e fácil se veio a demonstrar uma grande complicação. Os Russos não me levaram a sério, o processo para aquisição do visto de dominador na Embaixada dos EUA mostrou-se complicado e burocrático, certa papelada que tive que pedir na Junta de Freguesia nunca mais era autenticada e tudo isto passado em época de exames o que também não facilitou. Mas bem, ultrapassadas todas as burocracias, decidi avançar mesmo sem o apoio dos Russos. Comecei por fazer uma pesquisa exaustiva de tentativas anteriores de dominar o mundo e descobri que não eram afinal assim tão poucas. Claro que nenhuma delas deu certo, mas também na altura não havia Internet e era uma chatice para ir de um sítio ao outro. Depois de engendrado um plano, que disponibilizei até como um pequeno plugin de simulação para o Google Earth, surgiu outro problema de maior. Tudo isto se passou na semana a seguir à Queima e não andava lá muito bem de finanças, que como se sabe a Queima está para os estudantes como a recessão económica mundial está para o clima económico português. Decidi então procurar investidores externos, mostrar-lhes que era um projecto tão ou mais rendoso que o próprio TGV, mas devido à
P.S. Leiam a contracapa do Expresso deste fim de semana. Depois de um milénio à procura, por fim revelou-se a cara de Jesus...
Tenho a impressão que fui eu que ganhei no Poker nesse dia=P*
ResponderEliminarainda que em parte atrasadas, quero com estas palavras dar-te as boas vindas ao barco mentiroso. abraço
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