“A lógica do sistema organizado de transferências consiste em realizar o maior número de negócios com cada jogador, em detrimento de carreiras prolongadas ao serviço dos mesmos emblemas. Ao reterem 10 a 15 por cento de cada negócio, os chamados "empresários" acabam por abocanhar entre 40 a 70 por cento dos montantes gerados por cada profissional, conseguindo por vezes transaccionar a mesma "mercadoria" quatro ou cinco vezes em menos de três anos, entre mercados de verão e de inverno, o que ajuda a explicar o descalabro das contas dos clubes e SAD em geral, em contraciclo com o enriquecimento desses intermediários. No futebol, perdem os emblemas que vendem e compram precipitadamente e perdem os jogadores que "gerem" mal as carreiras, mas os empresários ganham sempre!”
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