sexta-feira, 24 de abril de 2009

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Poesia de Casa de Banho

Considero-me um filho pródigo deste blog, vou e reapareço em manhãs de nevoeiro para pedir mais dinheiro aos pais, e dizer um monte de barbaridades que muitas das vezes me fazem pensar onde é que um ser tão pequenino consegue arranjar tanto material inútil para dizer.

Supõe que um dia decides finalmente perder o medo, e entras numa casa de banho pública para defecar. Supõe também que assim que entras no teu cubículo, coberto com poesia de casa de banho, deparas-te numa situação um pouco constrangedora, tens um padre e um muçulmano, em cada um dos teus cubículos vizinhos.

- então meu filho o que te fez vir aqui hoje confessar os teus pecados?

-confessar os meus pecados?!? Eu vim mas é cagar!

-meu filho que palavra feia de se dizer. Não queres ir para o céu?

-épa, desculpem me meter na conversa mas o nosso céu tem quarenta virgens á tua espera, rapaz. Na minha opinião é muito mais compensador…

-ai é? E quanto ao acto de beber vinho? E cantar?

-vinho e qualquer outra bebida alcoólica. Ficas privado de qualquer um desses “prazeres”!

-posso ter uma palavra no assunto ao menos?

-agora não meu filho. Reza dois pai-nossos e três ave-marias e quando saíres deixa uma grande esmola no ofertório para a remodelação da casa do Senhor que ta a precisar de obras, mais especificamente uma casa de banho nova…

Finalmente soltei o ultimo peso dentro de mim, enquanto eles discutiam qual a verdadeira religião. Saí de lá e um breve suspiro saiu de entre os meus lábios:

-Dai-me paciência, Misericordiosa Ganeesha!

Sinceramente este texto era para ficar pura e simplesmente no segundo parágrafo. Gosto da ideia do “supõe que…” pois dá largas a imaginação do leitor mas assim posso dar-lhe uma conclusão…

Cada religião vende as suas merdas como pode!

domingo, 19 de abril de 2009

Quem não deve, não teme


Da cozinha, vinha o cheiro a polvo cozido envolto em gambas e molho de alho francês. Na sala, Amilcar Sampaio de Vasconcelos, Guilherme Sampaio de Vasconcelos e Pimpinha Sampaio de Vasconcelos esperavam o jantar, na quase certeza de que o cheiro que os fazia salivar tinha tanto de apetitoso como falso. Sabiam que a Marya, empregada bielorussa, gozava o seu dia de folga, e na cozinha estava Teresa Sampaio Vasconcelos, dona da casa, mãe de família nos intervalos do SPA. O cheiro seria provavelmente do cubo de knorr, e o prato não passaria de frango assado.
Requintado e saboroso ou não, a família mal conseguiu conter a fome na espera, e quando o ar orgulhoso de Teresa Vasconcelos irrompeu pela sala, todos saltaram que nem molas para a mesa. Todos menos Dédé Sampaio Vasconcelos, que com os seus 15 meses era o benjamim da família, e em vez de molas, tinha para sua locomoção, rodas de carrinho de bebé.
Quando tudo estava na mesa, tapado para não arrefecer, Teresa Sampaio Vasconcelos fez uma leve pausa, sem se sentar. Era a única de pé, e ainda nesse estado proferiu:
Descobri tudo!
De leve, a espera fez-se pesada, e nem as gargalhadas de Dédé foram a faca disposta a cortar o ar sisudo que se abateu nos rostos.
Amilcar Sampaio Vasconcelos foi o primeiro a engolir em seco. Saiu da mesa num relâmpago e meteu-se no carro. Todos estranharam não ter levado chaves, e estranharam mais ainda, quando da janela o viram puxar do telemóvel e chorar para quem só ele saberia. Quem lesse lábios não teria dificuldades em traduzir um: Joana, o que fomos nós fazer.
Podia ser um episódio que motivasse a conversa, no jantar dos que sobraram na mesa. Podia, não tivesse Guilherme Sampaio Vasconcelos desaparecido. Suava como suam os escravos da culpa, e sabia-o, era culpado de tanta coisa que não tinha por onde começar. Num impulso, verificou se permaneciam escondidos e intocáveis os trinta e tal testes de português, matemática, biologia... (enfim, os únicos que não queimara, por serem os mais próximos da positiva).
O resto das culpas acumuladas ao longo de uma vida de adolescente, só com tempo as poderia saber reveladas ou não.
Pimpinha Sampaio Vasconcelos ficou ali. Ali mesmo. Não mexeu uma palha. Temo não estar a ser bem entendido, dada a complexidade da expressão “ficar ali”. Ela não ficou simplesmente ali em casa, nem ali na sala, nem ali na cadeira. Ficou exactamente na mesma posição na qual estava quando a mãe proferiu as turbulentas palavras. Mais parada que uma estátua. Apenas corou, e respondeu à indignada pergunta dos olhos da mãe (mas o que se passa?) com um “Desculpa” envergonhado. Depois correu, a chorar para a casa de banho.
Dédé Sampaio Vasconcelos, tinha um ano e tal e mal sabia falar. Não distinguia o bem do mal, daí não se achar culpado ou inocente. Para ele, sigilo era apenas o “shhhh” que os pais lhe dirigiam com o indicador à frente da boca, no supermercado, quando não queriam que contasse aos irmãos que ganhara um chocolate e eles não. Mesmo sem saber o que era, gostava desse tal sigilo. Sempre o fazia lambuzar-se no egoísmo do paladar de guloseimas que eram para , para Teresa e para Guilherme. Eles nunca saberiam.
Assim sendo, o bebé continuava a rir. Com um palmada tirou a tampa da sua papa. Teresa Sampaio Vasconcelos, estava meia pálida, de tanta agitação à sua volta, mas sorriu para o filho mais novo. Ele fora o único a descobrir a comida, coberta pelas tampas para não arrefecer, tal como ela pedira no início. Dédé Sampaio Vasconcelos desconhecia as especificidades da semântica linguística. Julgo que também não percebeu o significado de “Descobri tudo”, como um simples mote, inocentemente ditado pela mãe, em jeito triunfal. Ela apenas queria pedir para que destapassem tudo e pudessem ver que lhes tinha feito uma surpresa, e embora o cheiro adivinhasse polvo cozido envolto em gambas e molho de alho francês, o jantar era frango assado.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

A crise que também é de hoje





"Recusávamos também uma Universidade tecnocrática, que abdicasse de ser um centro humanista e autónomo de investigação", disse.
Segundo o antigo dirigente afecto à corrente do Conselho das Repúblicas, cuja lista encabeçada por Alberto Martins venceu as eleições da AAC, pouco antes da Crise, "a Universidade fascista está hoje afastada".
"Mas está em campo o segundo obstáculo contra o qual lutávamos: uma Universidade em que o saber é visto como uma mercadoria ao serviço da vertigem económica e financeira global, de acordo, aliás, com as concepções do Banco Mundial", acentuou.


in Jornal de Notícias

Se passaram 40 anos e parece que foi ontem, resta trabalhar para que tais tempos passados fiquem onde devem ficar: na história.
Espero um dia rir-me da altura em que se tentou mercantilizar a todo o custo a educação, elitizando o acesso ao ensino e permitindo a progressiva entrada de empresas privadas na gestão das instituições. Espero troçar da triste época em que trocar a ciência e procura de saber pela tecnocracia e robotizarão era um hábito e uma ferramenta dos que viam nas universidades única, e exclusivamente moldes de mão-de-obra ou viveiros de formigas, pré-determinadas a encher o celeiro de duas ou três cigarras doutoradas em usurpação.

Hoje, ainda não posso (rir-me), tanto que está a chegar o prazo de pagamento da segunda prestação da propina.

PS. Hoje, na mesma Coimbra, deixaram de ser servidas refeições na cantina social da faculdade de economia, por falta de condições materiais. A alternativa, é agora almoçar por 6 euros no bar mais próximo.

domingo, 12 de abril de 2009

Bad Market

A verdade doi menos, nas palavras do Egas

sábado, 11 de abril de 2009

Guerra Fria

É interessante entender que além simples entretenimento ou ritual de acasalamento, o uivo dos lobos tem um carácter de afirmação territorial. Um jeito de marcar presença e reservar para sua própria fruição um espaço para viver. Provavelmente, os ditos animais desprezam as qualidades geo-económicas da porção de terreno pela qual fazem tanto alarido. Se tal preocupação existisse na realidade, não haveria loba, caçador furtivo ou paninhos quentes que lhes calassem os seus uivos.
Temo que as lutas pelas quais se potenciam soltar as ameaças de hoje, transcendam o espectro canino. Aliás, consideraria mesmo infeliz toda a historia introdutória acerca dos lobos, não fosse o motivo deste texto uma quezília em prol do domínio num dado território: falo dos acontecimentos que passam pelo Árctico, e colocam a cada canto da arena, Rússia e Canadá, dois pequenos coitados que, igualmente ao experimentado com os lobos, uivam para marcar um dado território.
Enquanto todos os ambientalistas, vaticinam imbecilmente os desastres que advirão do degelo do Árctico, as duas potência em cima referidas olham o fenómeno com agrado: de facto, o degelo é propício à abertura de novas rotas marítimas que potenciam avanços no caminho da descoberta de novos recursos, gás e petróleo. Marotos.
13% das reservas mundias de petróleo e 30% das de gás narutal, dizem eles. Ou mais.
De parte a parte já se fizeram sentir amáveis uivos ao luar, disfarçados de movimentações militares. Se uivam para impor respeito, assustar a oposição ou materializar cegamente a ganância, só o futuro dirá. Atrevo-me a dizer, que a guerra fria de hoje só assim permanecerá (fria) enquanto houver gelo no Árctico.

Ao fim ao cabo, simpatizo com os lobos. Tudo é bem mais simples quando desconhecemos as oportunidades geológicas do cantinho no mundo que, só queremos para viver em paz.
Quem será a loba, quem será o caçador furtivo ou quem trará os paninhos quentes que apaziguarão os uivos?

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Daniel, o Belo

Daniel, Dany para os amigos e PelucheFelpudinho para as amigas, vai ser o master in economics aqui do blog. O primeiro ano completo (e segundo a meio) do curso de economia, dão-lhe as ferramentas úteis à construção de preciosos pedaços de opinião no campo da bolsa, finanças, jogos sujos de dinheiro, em geral. A credibilidade, dá-lha a média exempelar que ostenta com trabalho árduo, e a perspectiva (e votos) de um grande futuro na economia.
Não precisa de grandes apresentações, tanto que se adiantou a esta pequena introdução.
Olá dany.

Economia

A convite de fernandopedro irei explicar origens, causas e possíveis soluções teóricas, podendo estas não se verificar empiricamente, para esta crise internacional que o mundo atravessa actualmente e que já provocou enormes custos económicos e sociais. Quem não se lembra de frases proferidas à uns meses por diversos chefes de estado e por instituições económicas internacionais dizendo “esta crise não chegará á Europa”; quem não se lembra da “teimosia” de Jean-Claude Trichet em manter a taxa de juro não procedendo a um corte desta em alguns pontos base para estimular a economia incentivando o consumo e o investimento. Alguns dirão que foi uma atitude irresponsável pois talvez permitisse menores custos económicos e sociais tal como um choque menor no desemprego; eu direi que foi esta atitude que nos permite ter hoje uma inflação de apenas 1%. Contudo num contexto de crise económica profunda uma corte nas taxas de juro pode não ser suficiente. Devido á grande incerteza os investidores terão uma atitude cautelosa quanto aos investimentos que realizarão, daí que outro dos instrumentos utilizados pela política monetária seja a injecção de liquidez. Isto passou-se nos EUA quando o FED procedeu a um corte nas taxas de juro para 0.25% que provocou na altura uma grande apreciação do euro face ao dólar. Estávamos em plena crise norte-americana contudo esta ainda não provocara efeitos europeus. Mas será que a expressão “esta crise não chegará á Europa” traduzia na realidade a convicção dos responsáveis máximos? A resposta é não, a economia mundial dependerá sempre da economia americana. Com base na credibilidade, esta frase foi proferida com o objectivo de posicionar a economia pela via das expectativas, pois o consumo depende das expectativas de rendimento futuro, isto é, transmitindo uma ideia de “tudo está bem” o consumo privado não irá contrair, pelo menos para já. A crise pode ser explicada numa palavra: “ambição”, pode se dizer que teve origem nos EUA. Os bancos comerciais com a AMBIÇÃO de maximização do lucro procederam ao que os economistas chamam “securitization”, isto é, procederam à transformação de empréstimos, principalmente á habitação, em aplicações financeiras vendendo-as depois em bolsa. Estes activos financeiros eram principalmente comprados pelos bancos de investimento como o Lehman Brothers, um dos primeiros a falir. Já que os bancos comercias vendiam os empréstimos em bolsa, transferindo o risco de uma possível falta de pagamento de prestações por parte das famílias para os bancos de investimento, estes sem risco e desejando a maximização do lucro começaram a conceder crédito mal parado, isto é, credito a quem não apresentava garantias de pagamento, transferindo depois esse risco para a bolsa. Com a falha de pagamentos por parte das famílias as bolsas caíram e bancos faliram. Olhando agora para a nossa grande nação que é Portugal, muitos criticam a política de investimentos públicos realizada pelo actual governo, será que esta controvérsia tem razão de ser? Por um lado, as despesas públicas terão de ter um carácter contra cíclico, isto é, devem aumentar numa recessão, assenta na filosofia de que o estado tem de dar o exemplo. Por outro lado, um aumento das despesas públicas significa um agravamento orçamental, o estado terá de pedir emprestado ao exterior logo terá de pagar JDP (juros de divida publica). Os consumidores com receio de um aumento dos impostos futuros para fazer face aos JDP irão aumentar a poupança e por conseguinte diminuir o consumo hoje contribuindo para uma contracção da economia. Logo esta politica de investimentos públicos não terá o efeito expansionista inicialmente desejado. Foi uma breve descrição da crise económica e financeira que vivemos actualmente de uma perspectiva nacional e internacional. Obrigado pelo vosso tempo.

sábado, 4 de abril de 2009

Pope and Michelangelo



Este papa é muito mais simpático.

(Ou legendado - http://www.youtube.com/watch?v=rO6eZzJSvoE)

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Provedor de Justiça



Para mim, ficava o Jorge Miranda. Não sei porquê tanta teimosia infantil. O homem tem tudo o que um provedor deve ter. O seu semblante atraente de quem fez da experiência um manual de sedução. Os seus olhos azuis, prontos a pintalgar de encanto o coração da mais irredutível mulher. O feitiço que lhe pende dos gestos e torna cativo quem o vê, ou sente. Deixem-se de palermices, o homem foi feito para o cargo.
(Enfim,) Do PSD descobriram-lhe na calvice traços de velhice e incapacidade, no PS chama-lhe experiência, dote, pode empírico, sinal de quem já viu da vida o suficiente para ser chamado mestre. Por Deus, há trinta anos que é um homem decente, já lhe podem perdoar!
Mas tudo bem, tanta luta decerto será o produto da preocupação em escolher o tal que melhor servirá a população. Cale-se o que disser que tudo não passa de um jogo no tabuleiro político, onde em vez de dados se joga com capricho e da meta não se espera nada que não seja apenas um simples “ganhámos, seus idiotas”.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Nicolau e Frederico

Nicolau e Frederico eram verdadeiramente vizinhos. Hoje saíram, o sol já marcava o fim da tarde, numa engraçada coincidência pontual: cumprimentaram-se cordialmente, e não mais se cruzaram até regressarem a casa, pontualmente, como já vão ver. Primeiro o Nicolau. Até o nome, de tão safado e ordinário, torna obsoleto o cavanhaque de conquistador italiano. Rumou a um hotel vagabundo, meia estrela, na berma daquela estrada esquecida, onde devorou durante duas horas uma de suas muitas amantes, usada e cuspida pelo mundo, pobre mulher, que sugava as últimas gotas de esperança numa vida melhor, aquela vida que seus ordinários prometiam, sempre, só, amanhã. Ao apertar o zíper das calças pecadoras a aliança de ouro escorrega por entre os dedos, no mínimo, transpirados e insensíveis. Aqueles fatídicos momentos despercebidos pelo homem, bem, por qualquer Homem. Frederico ao contrário nem precisava de assim se chamar, pois era tão bondoso quanto seu nome. Saiu para comprar leite para o filho, aproveitaria para comprar um ramo de flores. Clássico. Deparou-se com uma velhinha a tropeçar no passeio, tão carinhosa de aparência que poderia estar num museu de gente idosa. Ou morta. Frederico, sujeito de carácter, ajuda amistosamente a senhora, que numa tentativa inútil de ser discreta lhe usurpa a aliança do dedo. Filha da mãe, pensou, e agarra no ombro da mulher violentamente – foda-se a afabilidade! Pobre Frederico, que levou tantas bengaladas na cabeça e pontapés nos zípers. Como já disse, cruzaram-se novamente na garagem, e cumprimentaram-se cordialmente. Suas mulheres notaram que falta algo no dedo anelar esquerdo. Eis um dedo, amigos, que depois de preenchido, nunca poderá falhar.

- Nicolau – Devo ter perdido no balneário do ginásio, não é a primeira vez que acontece por lá querida.

-Frederico – Devo ter perdido no balneário do ginásio, não é a primeira vez que acontece por lá querida.

Acham que alguém acreditava, hoje, que ele tinha levado uma sova de uma velhota?
Por Deus, hoje é o nosso dia!
1 de Abril, o dia das mentiras! O feriado nacional do nosso blogue, o dia das nossas honras presidenciais!
Mintamos!
que graça, faria sentido se nos outros dias se dissesse só a verdade... Talvez a nossa gente goste de fazer deste dia uma espécie de festas de Natal: são só em Dezembro mas ainda não acabou o verão e já há pais natal na rua...
convido os nossos leitores a uma visita ao google.
Há alguns tipos de mentiras que são consideradas aceitáveis, desejáveis, ou mesmo obrigatórias, devido a convenção social.
Já se sente mais descansado? continuando...
Tipos de mentiras convencionais incluem:
perguntas insinceras sobre a saúde de uma pessoa pouco conhecida;
desculpas para evitar ou encerrar um encontro social indesejado;
Ou seja, fique a saber que quando perguntar ao sr. João como vai a mulher ( sem que isso lhe interesse peva) está a mentir...
melhor ainda, quando voltar a pensar dizer que está com uma dor de cabeça enorme para não ir ter com a prima para o café, bem, essa tem-se por mentira convencional aceitável, não se sinta culpado...
Agora esta:
A maioria das prostitutas participa de tais mentiras convencionais, e não aplicam a desaprovação moral costumeira em relação as mentiras em tais situações
Ah bom, fico mais descansada em saber que as putas podem mentir à vontade sem que daí venha qualquer desaprovação.
Já sabe, se quer mentir à vontade, torne-se puta!










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a genialidade de quino, o diamante bruto do humor.
obrigatório!