quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

momento cinematográfico




film socialisme, de jean luc godard

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

prendas de natal (III)

Também na Sábado desta semana, Pacheco Pereira fala-nos sobre surpresas sobre os candidatos à presidência da república:
“Surpresas? Eu tive uma: Nobre tem a pior das posturas, pessoal e nos debates, uma mistura de vaidade e aproveitamento biográfico sem pudor, populismo e ignorância.”

No entanto, sem comentar as palavras deste guru da política, ofereço-vos esta segunda prenda de natal que considero ser a maior surpresa destas presidenciais:

O candidato presidencial e fundador da AMI inscreveu-se em 1993, mas nunca pagou as quotas. Não obstante, a Causa Real conta com ele.
O candidato presidencial e fundador da AMI, Fernando Nobre, é um dos mais de dez mil portugueses filiados na Causa Real. Nobre filiou-se em Lisboa no início de 1993, mas nunca chegou a pagar qualquer quota. Nem a primeira. “Continua a ser nosso filiado”, disse ao Expresso uma fonte da Real Associação de Lisboa, onde Nobre tem a sua ficha de inscrição. “Nunca nos comunicou a sua desistência, nem veio levantar o boletim de filiação. Portanto, ainda consta dos nossos ficheiros”. Simpatizante do regresso de um regime monárquico para Portugal e filiado há 17 anos, Fernando Nobre manifestou-se indisponível para falar ao Expresso sobre o assunto. Há muito anos que o candidato à mais alta magistratura do Estado se assumiu como simpatizante. Já em Fevereiro, numa entrevista dada à revista “Sábado”, Fernando Nobre confirmou ter pertencido à Causa Real, mas diria também que agora era apenas simpatizante, acrescentando: “A História de Portugal não começou em 1910. Temos quase nove séculos de Historia. Vamos apagar oito e olhar para os últimos 100 anos?”

[Fonte: "Fernando Nobre, o não praticante" - Jornal Expresso de 14 de Agosto de 2010]

prendas de natal (II)

Nota prévia: Perdi algum tempo a pensar como é que iria abordar estas 2 bombas jornalísticas (como agora se chamam) encontradas por aí nos media ao género Wikileaks. Na verdade, tenho que te agradecer meu caro Fernando, prendas de natal encaixa perfeitamente no que procurava.



A primeira prenda de natal que tenho para vós, não é mais nem menos do que mais uma mentira socialista, desta vez de um candidato à presidência da república. Eu sei que já estão um bocado fartos. Compreendo e confesso que já cansa. São umas atrás das outras e esta brincadeira nunca mais acaba: primeiro esta, depois esta, depois esta e agora esta.

Em Setembro escrevi aqui que “este governo tem um sério problema com os títulos académicos”. Pelos vistos não é só este governo. São os socialistas em geral, como comprova a revista sábado:

“Preciso urgentemente dos meus documentos universitários, inclusive as cadeiras feitas e respectivas classificações. Junto do meu padrinho tenho possibilidades de completar o meu curso. Seria óptimo se ‘arranjassem’ as coisas de modo a que o certificado dissesse ter eu o 3.º ano completo.”
(...)
“Será conveniente que esses documentos venham por mão própria, para esses filhos da puta não os roubarem no correio.”
(...)
Manuel Alegre não concluiu o 3.º ano de Direito, daí o uso de aspas no verbo “arranjassem” (...).

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

prendas de natal (I)

"A grande e decisiva arma é a ingnorância. É bom, dizia o Sigisberto no seu jantar de aniversário, que eles nada saibam, nem ler, nem escrever, nem contar, nem pensar, que considerem e aceitem que o mundo não pode ser mudado, que este mundo é o único possível, tal como está, que só depois de morrer haverá paraíso(...)."


José Saramago, Levantado do Chão



idolomania

Admito, não estou a acompanhar religiosamente a actual temporada dos ídolos. Tenho, isso sim, tido um azar dos diabos nas esporádicas vezes em que lá acabo por assistir a essa grande rampa de lançamento de talentos musicais, pop. Uma dessas vezes dou com uma moça a cantar Zeca Afonso e a ser enxovalhada pela sua escolha, porque, e parafraseado, ser artista pop está nos antípodas de cantar música de intervenção e, quem o faz, só pode estar a atravessar uma fase temporária de retro-hippie-chiq-esquerdismo. Rí. Foi um momento engraçado. Estúpido, parvo até. Rí. Hoje, vejo uma outra moça, a engraçada Carolina, embarcar numa de feminista e dedicar uma música à Roberta, por essa ser uma mulher que, apesar de mulher, conseguiu vingar na vida. Foi a gota de água, e o que transbordou do copo chamdo minha transigência, desugua agora neste post. A Roberta, senhora certamente bacana, é responsável pela organização do Rock in Rio. Mesmo Rock in Rio que o seu pai criou. Mesmo pai que é, pasmem-se, homem. Ou seja, temos como três ídolos de portugal: a Sara, que só vingou no respeito do juri por ter deixado em casa o zeca afonso, o martim, que já antes dos ídolos actuava no Avante!, mas que se o dissesse corria o risco de despir a pele de ídolo musical e vestir a de cromo retro-hippie-chic-esquerdista, e a Carolina, que tem como heroína feminista a simone de beauvoir das revistas cor de rosa, que vinga na vida a organizar o festival do papá. Sinais dos tempos.



quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

debate I: fransisco contra fernando

Custou-me ouvir o Fernando Nobre. Tantas situações honrosas da sua vida, tantos pontos meritórios do seu currículo, disparados ao desbarato com um tanto ou quanto de presunção (pareceu-me). E vá lá... ter como uma das três ideias fundamentais, a criação de um site por cada político, para que lá se possa tornar público o seu património, faz parecer parvamente fácil (infantil até) a solução para a eterna questão da evasão fiscal (parece-me). Fernando disse ainda que a sua candidatura é unipessoal, independente e que parte da vontade de um cidadão... resta saber de quem. Outra vez: custou-me ouvir o Fernando Nobre... acho que não merece aquilo a que, com a sua candidatura, ele próprio se sujeita. Francisco Lopes esteve fixe. É patriótico e de esquerda. Já sabíamos, e atrevo-me a dizer, que com mais minuto ou menos minuto, pouco mais iremos saber.