sexta-feira, 25 de novembro de 2011

e nem é por ser 25 de Novembro, mas fica aqui uma entrevista muito bonita para recordar a ternura de um comunista





A melhor maneira de preparar uma Greve Geral


Uma boa foto de quem representa a vóz do povo, dos pobres, dos desgraçacinhos, dos que são contra o capitalismo, etc, etc.

[foto do SOL]

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

ajudar os patrões

O Henry Ford era um tipo visionário. Em 1927 resolveu aumentar o salário dos funcionários para que esses pudessem comprar os carros que eles próprios fabricavam. É uma decisão justificável. A produção só gera retorno se tiver procura. Hoje, aqueles que papagueiam a redução do salário como um imperativo da sustentabilidade, os mesmos que nos dizem que vivemos acima das nossas possibilidades sabem que isso (viver acima das possibilidades) pode nem ser mau, se comprarmos dos seus produtos (quer dizer, se viver acima das possibilidades fosse assim tão mau, a Worten não oferecia crédito com TAEG's de mais de 20% a quem não tem possibilidades para comprar um LCD). Depois dizem que claro, em Portugal aumentar salários apenas aumenta a procura de produtos de empresas chinesas ou alemãs. O que faz falta é baixar custos do trabalho para exportar. O que é curioso: Portugal tem dos salários mais baixos da Europa, e isso não tem funcionado... Mas oh estúpido, o que importa não é o salário absoluto, é o custo unitário do trabalho. Sim, mas o custo unitário do trabalho diminui se a produção aumentar. E tenho para mim que se produz pouco e mal por má organização do trabalho, não por preguiça do trabalhador. Depois há outra coisa. A mesma política austeritária tem sido seguida por vários países em simultâneo. O que é bom para um país isolado, não significa que seja bom para todos ao mesmo tempo (falácia da composição).

Henry Ford foi um patrão que soube que num dado momento foi útil para si aumentar salários. Se gostas assim tanto dos teus patrões defende o teu salário: também é para o bem deles!

poesias do momento (amanhã é 24 de Novembro)

(...)

Tu sabes,
conheces melhor do que eu
a velha história.
Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.

(...)


Eduardo Alves da Costa

domingo, 20 de novembro de 2011

os estudantes universitários não são estúpidos

Depois de Hélio e o seu Guedes sai da frente, depois de Samuel massas e o seu trinta caralho, eis que um novo vídeo viral assola a Internet dos portugueses. Chegou a vez dos universitários e a sua falta de cultura geral, leia-se, estupidez.


Acerca disso, só duas coisas coisas. Na primeira dizer que a manipulação jornalística desse filme já está mais que falada e comprovada. Na segunda dizer que acho curioso que apenas coisas estupidamente engraçadas possam viajar a tal velocidade na Internet. Acho curioso porque isso apenas diagnostica a própria estupidez dos meios que propagam esses vídeos. O grave não é haver estudantes universitários que não saibam quem pintou a Capela Sistina. O grave e paradigmático são as milhares de outras pessoas que dão destaque e propagam esses vídeos em vez de enaltecerem os vídeos que possam cimentar a cultura geral de quem passeia pela Internet, por exemplo, estudantes universitários.


Contra mim falo. Não sou de publicitar coisas culturalmente evoluídas porque isso é pouco fixe, é muito mais engraçado e há mais visitas se um tipo falar do Samuel massas.


Neste espaço não se divulga cultura geral? Será mesmo?

Despeço-me então com um vídeo que procura provar que a batalha de S. Mamede aconteceu perto da veiga de S. Redanhas:







este post revela uma profunda ignorancia acerca das idiossincrasias da maçonaria e da opus dei, peço desculpa por isso

Agora é Assunção Esteves que pavoneia o gáudio de ter sido convidada para pertencer à Maçonaria e à Opus Dei. A Maçonaria é aquela coisa do Mário Soares, dos aventais e das notas de dólar. A Opus Dei parece que afinal existe fora dos livros do Dan Brown. A última vez que confirmei, a primeira tinha laivos de laicidade e a segunda era fanaticamente religiosa. O que me leva de forma simples à conclusão de que por lados opostos, ambos os grupos procuram acerrimamente influência política. Assunção Esteves dava-nos jeito para reforçar a ala parlamentar aqui da seita, então vamos contratá-la mal abra o mercado de Inverno. O raciocínio não deve desviar muito disto.

É engraçado tentar compreender o surgimento destes grupos discretos. Em tempos remotos tivemos as termas romanas. Ou antes mesmo, as távolas redondas. Mais recentemente bastava pôr os filhos num infantário caro para poder esperar pelas festas de anos da criançada e aí trocar ideias com os papás e as mamãs influentes. Algo que provavelmente se vulgarizou. Agora temos a Maçonaria e a Opus Dei, que além de serem elites mais fechadas, são grupos porreiros para quem se quer rodear de gente influente mesmo sem ter filhos!

No fundo, o que importa é pertencer a alguma coisa da qual não faça parte muita gente. Talvez servisse ser-se sócio do Clube Operário Desportivo, mas o problema é que esse pessoal só tem influência na própria casa, e mesmo aí depende do humor do conjugue. O ideal é juntar a malta que mande numas empresas, numas fazendas ou nuns parlamentos. Arranjam-se uns rituais e no intervalo concertam-se uns negócios.

A Assunção recusou os convites, e eu acho que fez mal. Tenho para mim que não compreendeu o verdadeiro potencial de pertencer a esses grupos.

As pessoas entregam-se a exageros para maximizar a própria influência à custa da influência alheia. Há quem use de tudo em prol de uns bons contactos, até mesmo um avental de pedreiro ou um kit de auto-flagelação.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Eu já disse que sou fã do Rodrigo Moita de Deus?

2 comentários sobre a saída de Berlusconi:

1º) É de lamentar a saída de Berlusconi na perspectiva de um homem conservador, católico, como é o meu caso. É sempre de lamentar a saída de um homem que, gosta de futebol, portanto, compra um clube de futebol. Gosta de poder, portanto, é eleito Primeiro-ministro. Gosta de dinheiro, logo, ganha muito dinheiro. Gosta de mulheres e portanto, namora com meninas de 18 anos. Berlusconi é o sonho de qualquer homem! E por isso mesmo se manteve no poder tanto tempo.

2º) Acho que vamos acabar todos por ter saudades de Berlusconi. Já ninguém se lembra como é que era a Itália antes de Berlusconi, dos governos que duravam 2 meses. Entre os governos que duravam 2 meses e o “Bunga-Bunga” mas com alguma estabilidade, venha o diabo e escolha, mas isso é uma escolha à italiana.


RMD, no combate de blogues do último sábado

euro e europa (II)



domingo, 13 de novembro de 2011

euro e europa (II)

vamos ter todos muitas saudades de Berlusconi....

sábado, 12 de novembro de 2011

euro e europa (I)

encontrei de forma despropositada esta imagem de propaganda.
o tempo cura mesmo tudo.

carregar aqui

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

cada vez mais pertinente (II)

«Um aluno do 5.º ano do Agrupamento Vertical Dr. Francisco Gonçalves Carneiro, em Chaves, foi surpreendido pela professora a copiar num teste, com a ajuda da mãe, que lhe enviava mensagens escritas de telemóvel com as respostas das perguntas.»

Fonte: Expresso

quarta-feira, 2 de novembro de 2011