segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Caso Armando Vara


No Económico, 7 de Novembro de 2009 (sábado), Armando Vara apareceu como a figura da semana:
“Vara tem comprovado que tem 7 vidas. Há 10 anos foi dado como «acabado» depois de Jorge Sampaio ter forçado Guterres a demiti-lo por causa da polémica Fundação Prevenção e Segurança. Poucos anos depois, regressou em grande como administrador da CGD, passando mais tarde para a vice-presidência do BCP. Esta semana, voltou a sair pela porta traseira: suspendeu funções depois de ter sido constituído arguido por suspeitas de tráfico de influências no caso Face Oculta. Terá «mais vidas»?"

Para compreendermos um pouco melhor este “case study”, contemplemos com esta noticia:
Jornal de Negócios, 30 de Outubro de 2009 (sexta-feira), Armando Vara surge como “o ex-político com capacidade para resolver problemas”:
“…Na altura, Vara [que estudou Filosofia na Universidade Nova de Lisboa, tendo abandonado sem obter o diploma de licenciatura] já tinha sido nomeado para a administração da CGD, onde regressou depois de sair do último Governo de António Guterres, em 2000. Uma saída que o obrigou a renunciar ao lugar de ministro da Juventude e do Desporto, na sequência de suspeitas de irregularidades na Fundação para a Prevenção e Segurança, criada quando era secretário de Estado Adjunto da Administração Interna, no mandato anterior. O processo acabou em 2005, arquivado por falta de provas, tendo a Procuradoria-Geral da República feito saber que o ex-governante não cometera ilegalidades.”
“O regresso à CGD, onde começara como simples caixa no balcão de Mogadouro antes de iniciar carreira política, foi discreto mas honroso. Foi promovido a director, como pelouro da segurança, como será tradição no banco público sempre que um funcionário regressa de uma longa experiência governativa. Durante esse período voltou a estudar. Em 2004 fez uma pós-graduação no ISCTE e em 2005, poucos dias antes de ser nomeado Administrador da CGD, concluiu a licenciatura em Relações Internacionais na Universidade Independente, a mesma onde o amigo José Sócrates se licenciou em engenharia.”

Para concluirmos este brilhante «case study», gostava que alguém me respondesse a estas 5 pequenas questões:
1. Como é que é possível, Armando Vara ter sido nomeado para a Administração da CGD com apenas o 12ºano de escolaridade?
2. Como é que é possível, em 2004, antes de ter qualquer licenciatura, Armando Vara ter obtido um diploma de Pós-Graduação em Gestão Empresarial no ISCTE?
3. Como é que é possível, Armando Vara obter o diploma de licenciatura no Curso de Relações Internacionais na agora defunta Universidade Independente, três dias antes da sua nomeação para a Administração da CGD?
4. Como é que é possível, um mês e meio depois de ter abandonado a CGD para assumir a vice-presidência do BCP, Armando Vara ter sido promovido no banco público ao escalão máximo de vencimento, o nível 18, o que terá reflexos para efeitos de reforma?
5. Depois deste maravilhoso currículo, será possível Armando Vara ter «mais vidas»?

15 comentários:

  1. A falar mal do pai de um colega teu do ano passado! horror

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  2. Devias ter vergonha, se o rapaz ve isto...

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  3. se a malandrice não tivesse representação política... =D

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  4. Caro anónimo:
    1º) “Falar mal”? Eu gostaria que me dissesse concretamente onde é que eu “falo mal” no meu post. A mim sempre me ensinaram que “Quem fala verdade não merece castigo”. Não é da mesma opinião?

    2º) “Horror”? Da mesma forma, continuo a não o/a perceber, pois “horror” seria o facto de darem «mais vidas» a este senhor de quem falamos. Não concorda?

    3º) E para terminar, quem aqui “devia ter vergonha” é o senhor/a ao não dar a cara, certamente com medo de se responsabilizar pelo que escreve. Afinal de contas, essa responsabilidade é assim tão grande?

    Aguardarei as suas respostas, com muita tranquilidade.
    Volte sempre.

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  5. Acusado nao significa culpado, apesar de ser notorio que aos seus olhos já o é.
    Gostaria que andasse por aqui a falar do seu pai? Nao e por respeito ao pai dele, que e uma figura de poder, e por tal habilita se a ser julgado em praça publica, mas por consideraçao ao filho, filho esse que foi seu colega.
    Consideraçao pelo proximo?
    "Quem de entre vós estiver sem pecado atire a primeira pedra".

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  6. Ao vetusto anónimo que zurze a sua indignação aos quatro ventos, sinto-me na disposição de lhe proporcionar diferentes pontos de vista:

    Acaso se fala de Armando Vara no seu foro pessoal, familiar e íntimo?
    Acaso se denomina o cavalheiro de mau, péssimo, ou qualquer outro adjectivo acerca das suas qualidades como pai?

    Creio que não, pelo que não vejo que um filho consciente e que ame o seu deva ficar aturdido pelas opiniões mais ou menos incendiadas. Dir-me-à que provavelmente a honra de Armando Vara está a ser enxovalhada... bom... creio que ela (a honra) já o tinha sido por outras razões. E se de facto nada se vier a provar, a prole do dito Sr. poderá andar de cabeça levantada na praça pública.

    O que me leva à pergunta: porque razão o Sr. André Marques se deve imiscuir de tecer quaisquer declarações? Só porque frequentou o mesmo estabelecimento que o filho do dito senhor? Será essa razão suficiente para André Marques remeter as suas críticas, opiniões, o seu livre pensamento, ao silêncio? Às conversas de café, pelos cantos e baixinho?

    Fala em consideração e cita os evangelhos... Eu por acho que o caro anónimo devia considerar rever os seus raciocínios e a sua base argumentativa...

    O muito seu

    Marquês de Marialva

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  7. Caro anónimo:

    1º) “Acusado não significa culpado, apesar de ser notório que aos seus olhos já o é”. Concordando com Marquês de Marialva: “Fala em consideração e cita os evangelhos... Eu acho que o caro anónimo devia considerar rever os seus raciocínios e a sua base argumentativa...”A questão é que eu nunca afirmei que o Armando Vara é culpado, porque todos estão inocentes até prova em contrário. Eu apenas levantei 5 questões às quais ninguém me consegue responder! Questões estas relacionadas com o currículo e com o passado e não com o presente! Caro anónimo, o que eu pretendi ao levantar estas 5 questões foi tirar o currículo do senhor com representação política a limpo, e não julgar se ele é culpado ou não neste caso “Face Oculta”. Há que por os «pontos nos i’s» e não tirar conclusões precipitadas!

    2º) “Consideração pelo próximo?” Concordado mais uma vez com o desconhecido Marquês de Marialva (“Só porque frequentou o mesmo estabelecimento que o filho do dito senhor? Será essa razão suficiente para André Marques remeter as suas críticas, opiniões, o seu livre pensamento, ao silêncio? Às conversas de café, pelos cantos e baixinho?”) o facto de o Mário ter sido meu colega não tem nada a ver com isto! É difícil entender isto? Não é capaz de distinguir alhos de bugalhos? Eu simplesmente decidi postar o caso Armando Vara, e não o caso “Face Oculta”!, porque para quem é defensor de uma direita trabalhista onde é valorizado o esforço, o trabalho e o espírito de sacrifico, a forma como este senhor chegou onde está é uma vergonha! Se não consegue separar as coisas, meu caro anónimo, nada a fazer.

    3º) Tal como já referi, custa assim tanto assinar e «dar a cara» pelo que escreve? Tem medo de se responsabilizar pelo que escreve? Tem medo de represálias? Afinal, tem medo de quê? Antes de criticar alguém, ou de insinuar coisas que as outras pessoas não dizem, cresça, se for pedir muito!

    Eu não tenho medo de assinar. Cumprimentos e disponha sempre.
    André Marques

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  8. Caro André Marques,

    Permita-me que, apesar da consideração que teve ao citar as minhas palavras, lhe dirija umas pequenas linhas...

    No 3º ponto do seu post, e já anteriormente se insurgiu pelo facto do anónimo, ser exactamente isso,.. Anónimo...
    Creia-me que apoio totalmente o anonimato do dito sr. ou sra. pois não há necessidade nenhuma de ele revelar quem é... Não estamos no tribunal, não há Pide (embora a haja por aí com outros nomes e outras capas)... Não há nada disso...

    Confesso que poderá ser retorcidamente incómodo não 'conhecer' o interlocutor que nos interpela... Mas acredite que isso até pode ser bom... pois geralmente as pessoas tomam as ideias diferentes das suas como ataques pessoais. E claro, querem conhecer o opositor... Restrinja-se aos argumentos, faça o esforço intelectual de separar a pessoa das ideias... e verá que as suas discussões serão muito mais prolíficas...

    Repare que eu mesmo me intitulo de Marquês de Marialva... será que não me apropriei apenas do título do nobre Marquês? Será que o meu verdadeiro nome não será Adolfo Dias? Será que isso interessa alguma coisa nestas conversas de blog???

    Quanto ao anónimo, este silêncio parece-me algo pesado... será que se lhe acabaram as ideias?


    Abraços a todos, e em especial a si André....

    O seu

    Conde de Vila Real e Marquês de Marialva

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  9. Muito sinceramente, perdi-me no meio destes comentários, e por isso vou tentar manter o meu discurso coerente com a discussão sobre o Sr. Armando Vara.
    Como me foi aconselhado, vou "responder" às perguntas colocadas no final,

    1. Como é que é possível, Armando Vara ter sido nomeado para a Administração da CGD com apenas o 12ºano de escolaridade?
    Bem, está aqui uma questão interessante. Há também um deputado em Portugal que ocupou esse lugar da democracia representativa portuguesa sem terminar a licenciatura. Ainda assim considero que a gravidade desta situação não está no facto de ter ou não o 12º ano de escolaridade, até porque há muitas mentes brilhantes, verdadeiros génios, que o são, sem terminarem o 12º. A questão vem que os candidatos a este cargo "deveriam" ser muitos, muito mais qualificados, e portanto a injustiça é perante quem foi colocado de parte quando podiam desempenhar o papel com igual ou maior qualidade. E claro para com o contribuinte que pagou o ordenado a alguém que enfim. Quase dá para dizer "Andam os pais a pagar um curso a um filho para isto", quando o isto está em ser passado à frente por alguém que não teve o curso, nem sequer secundário. (Isto daria aso a muitas mais discussões, relacionadas com a educação em Portugal)

    2. Como é que é possível, em 2004, antes de ter qualquer licenciatura, Armando Vara ter obtido um diploma de Pós-Graduação em Gestão Empresarial no ISCTE?
    Esta questão levanta muitas questões.. Não sei até que ponto o que chamamos de Honoris Causa pode se dar relativamente a um nível de conhecimento sem ter a base.. Aliás devia era ter sido dada a Licenciatura Honoris Causa em Filosofia (a que não terminou), mas acho que devia estar complicado passar a Ética (piadinha).

    3. Como é que é possível, Armando Vara obter o diploma de licenciatura no Curso de Relações Internacionais na agora defunta Universidade Independente, três dias antes da sua nomeação para a Administração da CGD?
    Esta é fácil, mas em Portugal não é caso único. Podemos falar com o Sr. Eng. José Sócrates, actual PM, porque por alguma razão a Universidade Independente está defunta.

    4. Como é que é possível, um mês e meio depois de ter abandonado a CGD para assumir a vice-presidência do BCP, Armando Vara ter sido promovido no banco público ao escalão máximo de vencimento, o nível 18, o que terá reflexos para efeitos de reforma?
    Easy, meu caro. Quando temos uns amigos aqui e acolá, arranjar umas "maroscas" que nos garantem o futuro, a velhice, e um etc bem grande, torna-se muito fácil. Também não é caso único. Também seria interessante uma discussão sobre as reformas, os níveis/escalões, e acumular reformas!

    5. Depois deste maravilhoso currículo, será possível Armando Vara ter «mais vidas»?
    Esta é aquela que todos nós desconfiamos, mas não queremos acreditar. Não vai dar em nada. O processo Face Oculta, é igual à Operação Furacão, ao Apito Dourado, Caso Isaltino e outros (até o Casa Pia). Muito mediatismo, muita conversa, e ao fim de anos de gastos enormes para todos os contribuintes nos Tribunais, estes processos não dão em absolutamente nada.

    Resumidamente, estamos em Portugal.


    Ana Rita Frazão de Sousa

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  10. Das coisas mais adoravéis que tenho o prazer de observar, sao comentários, como este ultimo, de pessoas que repetidamente invocam o, quiçá, "nojo" do país em que vivem, baseando-se para tal, no perfeito desconhecimento do que é a vida além fronteiras, a sua realidade e o seu dia-à-dia politico e económico.
    De Politica, nada percebo, nada defendo senão o "Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, mas tudo fica na mesma".
    Facil e dizer, isto é Portugal, isto é a personificação do pior país para se viver.
    Difícil é dizer, aqui se concretizou algo de diferente, de positivo.
    E já nem falo em comparar com o mal que existe "fora de portas", porque em termos de corrupção, basta abrir qualquer jornal mundial e verificar que máfias e mafiosos existem bem para lá do sol nascente.
    Mas aí já nos estariamos a afastar do propósito que se quer, das teorias derrotistas em que somos "os mais" horriveis, os piores.
    Sao desabafos de quem nao conhece mais, pois saberiam que este pequeno mundinho a que chamamos Portugal (a nossa pátria aliás) não destoa do restante Planeta.
    Espanha é já aqui ao lado.
    "Resumidamente, estamos em Portugal.", um país que aprecio e no qual me sinto bem.
    Cumprimentos
    André Olaio

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  11. Meu caro André,
    Digo que não sou propriamente a pessoa mais viajada do muito, mas posso dizer que já partilhei alguns momentos com culturas várias, e muito mais civilizadas (e não no sentido "bruto" da palavra) que os nossos queridos (que eu também sou) portugueses.
    Meu caro, se nos quer comparar com países que não somos comparáveis (Brasil, Angola, até permito que diga os EUA com o caso Madoff) e se sente feliz assim, óptimo. Agora estamos a falar de manipulação de decisões, de nomeação para cargos indevidamente, de almoços com altas individualidades da política nacional com um preço fora do normal (!).. Quer que eu tenha orgulho nisso?
    Para mais com o mal dos outros, governo-me eu muito bem..
    E em relação a essa Pátria que a tão orgulhosamente se refere, vá ver, qual é o nosso lugar no ranking de corrupção a nível mundial, e depois diga-me para onde foi o seu orgulho.
    Sinceramente, e se me conhecesse, não diria o que disse. Porque eu quando digo "Resumidamente,.." é porque é quase utópico mudar, mas há a esperança, e eu não sou de dizer "pronto que remédio", mas somos portugueses, não nos governamos nem nos deixamos governar. E enquanto o sector público endividar a Economia nacional não há nada a fazer. Não destoamos? Já reparou que estamos numa União a 27 e estamos cada vez a destoar mais?
    O derrotismo não é nada que me caracterize, sou a primeira a defender o que é nacional é bom. Mas há muita coisa nacional que é má.
    E mais, se leu todo o meu comentário, sugeri discussões sobre temas que acho que devem ser mudados em Portugal, e isto porque é ao discutir, ao trocar informações, que alguma coisa pode mudar. (Não que seja uma revolucionária)
    Talvez um pouqinho menos de arrogância, ficasse muito melhor no seu discurso. Contudo valorizo o seu orgulho nacional, mas não leve isso ao extremo.

    Ana Rita Frazão de Sousa

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  12. Estimada colega
    Não a conheço, apenas estimo o dom e o poder da palavra que cada um de nós possui, analisando e admirando única e exclusivamente o uso desta, em nada me interessando no que é como ser humano habitante deste nosso planeta.
    Acredito sim, sem colocar em causa a veracidade das suas palavras, que já partilhou momentos de socialização ( ou de outra espécie) com elementos oriundos das mais diversas e pitorescas culturas, eruditos ou simples leigos, mas uma pessoa, um grupo de pequena dimensão, em pouco ou nada é relevante para o conhecimento de uma outra realidade.
    Não acredito porém, que ao comunicar com alguns destes representantes, estes, em algum dia, se tenham dirigido à sua pessoa invocando em plenos pulmões o quão corrupto ou distorcido é o local que os viu nascer.
    Nunca afirmei que habitar em Portugal era o mais perfeito dos paraísos, em que as águas que correm nos nossos rios são como elixires, curando todos aqueles que lhes tocam. Nao possúo, no entanto, bolsos fundos o suficiente para albergar essas pedras prontas a disparar à nossa Nação.
    Vamos então a um simples processo mental. Já que lhe é tão fácil apontar defeitos e dizer "Resumidamente, estamos em Portugal" no que diz respeito a aspectos negativos, enumere tão facilmente apenas alguns positivos.
    Não lhe deverá ser assim tão fácil, como não o é para muitos que partilham da sua ideologia. Mas porquê? Afinal somos um país desenvolvido ou do Terceiro Mundo? Em termos de níveis de desenvolvimento económico e social estamos colocados nos 40 primeiros de 195 existentes.
    Isto sim é complicado.
    Quer ser revolucionária? Quer mudar as atitudes e o rumo deste país? Disponha. Mas não com o simples apontar de dedo. Para isso já é suficiente aqueles ilustres sábios que de vez em quando surgem na tv, num local ostentosos, adequado para os impropérios e farpas lançam uns aos outros indiscriminadamente.
    Orgulhosamente Português me despeço.
    André Olaio

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  13. Caro Marquês de Marialva, permita-me que lhe responda ao seu comentário.

    Em 1º lugar, quando mostra o seu apoio perante o nosso querido anónimo, deve ter em consideração que é alguém que me conhece, pois citando as suas palavras: “A falar mal do pai de um colega teu do ano passado! Horror”. Ou seja, é alguém que sabe quem sou e que muito provavelmente é alguém que eu o conheço. Agora, tendo em consideração as suas palavras “Creia-me que apoio totalmente o anonimato do dito sr. ou sra. pois não há necessidade nenhuma de ele revelar quem é... “, neste caso e a meu ver, o anónimo tem a necessidade de se revelar: 1º) Porque me insulta (“Devias ter vergonha”) e 2º) Porque creio que o conheço pessoalmente.

    Em 2º lugar, quando menciona que “confesso que poderá ser retorcidamente incómodo não 'conhecer' o interlocutor que nos interpela... Mas acredite que isso até pode ser bom...” eu não consigo perceber onde é que isso possa ser bom, pois se o tal anónimo me conhece, porque não se dirige a mim frontalmente como um homem? Eu volto a perguntar, terá ele “medo” de me confrontar com as suas ideias já que me conhece? Caro Marquês, quando não se conhece as pessoas e quando a amizade não vai para além de uma mera troca de palavras através do blog, mostro-me solidário consigo. Agora, quando alguém faz um comentário, conhece o escritor em causa e não dá a cara, “Será que isso interessa alguma coisa nestas conversas de blog???” Para mim interessa, para si se calhar não.

    Em 3º lugar, quanto ao nosso querido anónimo, penso que decidiu pensar um pouco melhor nas respostas às minhas questões e creio que deve ter chegado à conclusão que não há respostas possíveis, no sentido positivo.

    O meu obrigado pelos seus comentários. Com os meus sinceros cumprimentos,
    André Marques

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  14. Este comentário foi removido pelo autor.

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  15. Fica aqui outra ideia: http://psitasideo.blogspot.com/2009/02/armando-vara-um-pos-graduacao-antes-da.html

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