De facto, não dá para perceber porque é que a Justiça não actua nos casos em que ex-governantes obtêm benefícios das parcerias público-privadas que ajudaram a erguer.
Há 2 meses, num excelente trabalho de investigação, a SIC seguiu o rasto de antigos governantes que ocuparam pastas decisivas nos diversos executivos dos últimos 20 anos numa reportagem intitulada "Profissão: Ex-ministro".
Esta semana no Programa Olhos nos Olhos da TVI, Paulo Morais, ex-vice-presidente da Câmara Municipal do Porto e vice-presidente da ONG “Transparência e Integridade” disse estranhar porque a Justiça não actua nos casos em que ex-governantes obtêm benefícios das parcerias público-privadas que ajudaram a erguer. Ao referir os nomes de ex-ministros, secretários de Estado e de empresas, o convidado da TVI citou os casos da travessia do Tejo e das concessões rodoviárias para apontar os casos que, na sua opinião, o Ministério Público devia investigar. (Vídeo do programa aqui.)
Enquanto a Justiça não funcionar em Portugal, enquanto a Justiça for um dos maiores obstáculos ao crescimento económico e à atracção de IDE, não vale a pena pensar como é que vamos sair deste grande buraco onde estamos metidos: http://blasfemias.net/2012/09/13/o-buraco/
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