sexta-feira, 22 de novembro de 2013

O verdadeiro herói (usa quase sempre capa)

Nota prévia: Peço desculpa por desapontar aqueles que estavam à espera do óbvio. Não, não, este não é um post sobre as proezas futebolísticas do Cristiano Ronaldo contra a Suécia.

Hoje vou tentar escrever sobre Heróis (pode ser com maiúscula, não pode? Eu vou escrever com maiúscula), de um em especial. A história deste Herói é tão esmagadora, que eu nem sinto capacidade de abraçar o desafio de forma suficientemente épica para ter o direito de escrever sobre ele. Mas já lá vamos, comecemos por dar algumas definições genéricas do espécie, o Herói:

"1. Figura arquetípica que reúne em si os atributos necessários para superar de forma excepcional um determinado problema de dimensão épica;
2. Aquele que se distingue por seu valor ou por suas acções extraordinárias, principalmente por feitos brilhantes durante a guerra;
3. Principal personagem de uma obra literária ou cinematográfica;
4. Personagem principal de uma aventura, de um acontecimento;
5. Individuo que se destaca por um ato extraordinário de coragem, valentia, força de carácter, ou outra qualidade considerada notável."

Terminadas as definições dos primeiros 4 ou 5 links do Google para o tema,  qualquer leitor sem muito enviesamento futebolístico irá concordar que o Ronaldo só irá ser digno de um post, se ganharmos a Copa aqui no Maracanã no próximo Verão (Português) / Inverno (Carioca), levantando a taça com a bandeira de Portugal às costas, como se de uma capa se tratasse. Desculpem a sinceridade quase obsessiva, mas para mim um super herói tem que ter uma capa (não confundir com cauda).

Como aprendemos nas histórias das nossas infâncias e na maioria dos filmes lá de Hollywood que dão por aí, os heróis são uma espécie que habita entre nós. Eles são desconhecidos, na maioria das vezes são irreconhecíveis, de vários tamanhos, idades, estratos sociais, graus de escolaridade, com hobbys diferentes, etc. Ás vezes, eles são até da família. Normalmente, aparecem de repente, sem avisar, ao ritmo das partidas e dos desafios que a vida lhes coloca.  Trazem consigo toda a força e coragem que existe no mundo (que só eles sabem onde ela existe), que leva a pensar que eles sempre estiveram preparados para essas derradeiras batalhas que travam com tanta convicção e fulgor. A sério, eles trazem tudo isso. E uma capa.

O Herói desta história, chama-se Miles Scott (não confundir com o Davis, que não usava capa, mas cumpria bem os requisitos de acima supracitados). Tem 5 anos, venceu leucemia. Mas mais que isso, foi capaz de mexer com uma cidade inteira (créditos para a Make-A-Wish Foundation), que se transformou por 1 dia num capítulo de banda desenhada para ajudar este pequeno herói a recuperar os anos da ainda sua curta infância perdida, e dar toda a força para a batalha final. Ah, a cidade foi São Francisco na Califórnia, EUA. Podem ler e ver tudo aqui, que não há muito que eu possa comentar, que vá acrescentar alguma coisa: http://www.sfchronicle.com/batkid/#/0

Miles Scott a.k.a The Batkid é uma das histórias mais fantásticas que eu já vi. Mas vi outra que me tocou de perto... Ninguém conseguia ver quão heróico tinha sido o feito, ou tão pouco se usava capa, mas eu sim, porque esse herói mora lá em casa. 

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