sábado, 23 de novembro de 2013

Porque todos os homens deviam ser JFKennedy

Ok, pronto, é radical eu sei, deixemos liberdades a alguns para serem quem são…
Foi há um dia que se celebrou o aniversário da morte deste senhor. Aposto que quando se celebrar o aniversário propriamente dito ninguém se lembra, mas há que seguir a tradição mórbido trágica dos media porque afinal um aniversário em si não tem graça nenhuma!, mas aqueles polvilhados de sangue a gente gosta!
JFK carrega aos ombros aquilo que a partir da sua era, mais do que o sonho americano, passou a ser um “perfect portrait” de família. E é irónico como, no fim, nada houve de perfeito.

O carisma de JFK levou-o a ser mais do que um presidente, foi o símbolo de presidência americana. A máquina de corrupção estava por trás mas isso, ninguém via.
O alento da nação vem de uma bela primeira-dama e de um bom par de Ray-ban numas férias à beira mar. Obama não lhe chegará nunca aos calcalhares, será sempre um substituto, como se depois de uma grande festa regada de champanhe e Bourbon os americanos se tivessem que contentar com uma after-party nos fundos. Bem, menos talvez, mas a escolha será sempre óbvia.
JFK é o retrato da nação perfeita, da família perfeita, do homem que deu a cara pela América e que a carimbou com ela. Incontornável.

Quem discordar pode ir pregar para a casa dos Onassis.

O facto interessante é que a política renasceu aqui como um jogo de imagem. O povo ama aquilo que vê, não a política. Entre os vestidos, as belas casas de campo, os tuxedo e os flutes ninguém se importa, é a vida americana no sei auge e, afinal, é disso que vive a América, de um poder tão económico quanto de imagem. Vejam-me, adorem-me.
Ah, e depois claro temos a célebre “forgive your enemies but never forget their names.” Acho que a américa também continua a gostar bastante desta…

Para o homem que ainda não percebeu que deve ser JFK tente ter uma mulher como a Jackie, levar os USA por um cordel e chegar a casa com a Marylin a cantar happy birthday mr president  ao ouvido. 


Parte nº2 ou como ser um bêbedo sem classe na Suécia:
Ah! Os povos nórdicos! Uma capacidade de organização e educação excepcional mas uma capacidade de beber um só copo irrisória!
A sensação de entrar num supermercado sueco exclusivamente destinado à venda de álcool assemelha-se um pouco a ir a uma consulta de psiquiatria: vai tudo ao mesmo mas é melhor evitar a troca de olhares não vá fulano reconhecer-me no dia seguinte. Mas ali é quase impossível porque os sacos plásticos para levar o álcool são de “cor especial”, quer isto dizer de um azul que é impossível ignorar na rua. 
Quando alguém passa com um saco daqueles já sabem, hoje à festa!
Mas o escândalo está no facto de este tipo de supermercado fechar sábado a partir das 15h e domingo o dia todo. O governo parece desesperado em controlar um povo que pura e simplesmente não sabe beber por convívio, ou é para acordar as sete da manha meio nu em casa de desconhecidos barrado de manteiga de amendoim ou então não vale a pena!

E em verdade não há maneira de resolver o problema do supermercado fechado. Porque para os nossos amigos suecos não há o “compra e fica de reserva”, se há de reserva mais vale é beber!


E agora por falar nisso, deixa-me lá ver se tenho aqui algum…

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