quarta-feira, 13 de novembro de 2013

uma segunda oportunidade à Mentira

história, política, dúvidas
Porque é que o Napoleão regressou da ilha de Elba? Falamos de alguém que após uma derrota militar tem como castigo ser confinado a uma ilha no mediterrâneo, com pensão paga até ao final dos seus dias. E foge. Talvez a sensatez não seja uma qualidade própria de imperadores. Ou talvez Napoleão tenha achado excitante a dúvida de pisar novamente terra francesa, sem saber se o universo lhe iria reservar a pior das torturas ou melhor dos banquetes. Uma coisa era certa, perseguiu a sua segunda oportunidade.

filosofia profunda
As segundas oportunidades têm um valor peculiar: sucedem às primeiras oportunidades e antecedem as terceiras. Se forem bem sucedidas, têm o mérito de alcançar os objectivos. Caso falhem, defraudarão os propósitos fundadores. 
 
diversão
A vinte e um de Janeiro de dois mil e nove aparecia este blog. Desde então escrevemos ao ritmo das possibilidades, livres e sem nunca acrescentar regras à simples diversão. Naquilo que foi uma espécie de manifesto-pontapé-de-saída, podem ler-se os propósitos bem íntegros deste espaço: informalidade, desonestidade, demagogia e mentira. Com mais ou menos empenho no respeito por estas pedras basilares, fomos respondendo à causa. E acima de tudo, divertimo-nos.

actualidade
Quase cinco anos volvidos, continuamos apegados clichés, tão óbvios quão repetidos: hoje, as coisas já não são como eram. E se o velho ocidente mergulhou na decadência, este blog caiu no marasmo. Por isso, nós decidimos dar uma segunda oportunidade redentora a este espaço.

pessoal
Um nós que é diferente. Um nós composto por velhas e novas pessoas. Chegam o André e o Luís para enriquecer o espaço. Vão-se uns. Ficam outros. É como no Titanic.

mentiras
Temos um novo modelo. Se são sete as maravilhas do mundo, sete as artes, sete os anões da branca de neve, sete os pecados mortais, sete os sois e luas do Saramago, sete as cores do arco-íris, decidimos salvar o universo ao manter intocável a harmonia consignada ao número sete. São sete pessoas a escrever em cada um dos sete dias da semana. É tudo tão perfeito que até parece mentira.

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