quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Prólogo


São seis, sete horas, as que forem. O tempo é nosso enquanto não o vendermos. Gozamos a idade do desfruto, mergulhados numa ambição delirante que tem tanto de bela como de enganosa. Põe-nos sonhos na ponta do pensamento, e desconfiança nas lamurias dos pequenos. Seremos sempre grandes, diz-nos a inocência.
Fotografem-nos eles e vais ver! Não é desperdício, nunca será, enquanto fizermos das palavras murros em direcções opostas, de um lado a crença na mudança, do outro o querer mudar a crença para níveis intocáveis às garras dos problemas instituídos. Unir dialogo e bater no vento, isso sim, seria de loucos que se desperdiçam.



Quando não houver tempo, a azáfama da sua falta e pressão que essa implica, jamais permitirá perguntar se “ainda há tempo?”.
Logo, atrevo-me a dizer que sim. Há tempo e esperança.
Vamos saber aproveita-lo camarada?
(naquele dia soubemos)

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