Vítimas de Joseph Kony dizem que vídeo surgiu demasiado tarde
Vítimas do senhor da guerra ugandês Joseph Kony, procurado pelo Tribunal Penal Internacional (TPI), afirmaram hoje que o vídeo sobre as atrocidades cometidas no Uganda, a circular na Internet desde da passada semana, surgiu tarde demais.
Onde estavam estes grupos quando estavamos a ser mortos por Kony, perguntou Angella Atim, cujo braço esquerdo foi cortado dois dias depois de ter sido capturada pelos rebeldes.
Onyango Kakoba, representante do Parlamento Pan-Africano, reconheceu a iniciativa da ONG, mas acrescentou que "a iniciativa devia ter surgido na altura certa, e não agora, que Kony foi derrotado no Uganda".
Para Solomon Kigane, missionário no norte do Uganda, a "situação mudou da guerra para a paz e a população apenas quer reconstruir e voltar às suas vidas normais".
Para o governo ugandês, trata-se de considerar as realidades atuais da situação, lembrando que o LRA foi repelido (pelo exército) em meados de 2006 e atualmente é apenas um grupo diminuído e enfraquecido cujos efetivos não ultrapassam os 300 homens e cujo líder deverá estar escondido na vizinha República Centro-Africana.
"É errado sugerir que ainda há guerra no Uganda", disse Fred Opolot, um porta-voz do governo do Uganda. "Se é essa a impressão que querem transmitir, então estão a fazê-lo apenas para aumentarem os seus recursos financeiros", acusou.
[Fonte: Expresso]
Pelo menos não durou a mentira, nem 5 dias.
ResponderEliminarmas agora pra massa do povo descobrir isso vai ser nunca.