sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
Separados à nascença (II)
Esta malta da Guarda não perdoa. Uma dia ainda vão vir charters para a nossa Hollyhood portuguesa.
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
E um brinde ao optimismo e ao positivismo!
Em inglês
Em português
sábado, 24 de dezembro de 2011
pinheiros
Aquela mata era uma espécie de orfanato, ninguém sabia de onde nascera, ninguém sabia porque nascera e diga-se, ninguém se importava por saber. Eram só dezenas de pinheiros ensimesmados, com a ideia fixa de terem existido juntos desde sempre. Unia-os a preserverança de em cada dia do ano trabalharem para um fim. Queriam chegar ao céu. Lutavam por cada centímetro que lhes oferecesse proximidade. Estavam tão perto, bastava crescer. À noite assustava-os reparar que o céu desaparecia, e nem por isso deixavam de se empenhar por subir. Sabiam que o sol havia de devolver esse céu pela manhã. Se chegava o vento pronto a deter o processo, os pinheiros não se queixavam, ás vezes até dançavam em tom de gozo.
Uma tarde de dezembro veio um homem. Tinha um machado. Cortou um pinheiro para enfeitar com luzes, bolas e muitas cores. Arrastou-o pelo meio das dezenas de outros pinheiros que em murmuravam, tu já não chegas ao céu.
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
I love DKNY
Há quem se envergonhe desta campanha da DKNY. Há quem se enraiveça com ela. Porquê? Porque vemos no mesmo cartaz uma modelo com um fato de mais de mil euros e dois haitianos com ar (provavalmente não apenas ar) de fome. Porque isso é no mínimo é cruel. Eu acho que é dos retratos mais lúcidos do nosso mundo. Parabéns aos autores e autoras.
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
"Querido, o grande líder morreu"
[Henrique Raposo no Clube das Repúblicas Mortas]
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Mãe, olha boas notícias:
sábado, 17 de dezembro de 2011
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
Afinal estamos todos de parabéns
É tipo isto aqui:
É até o contribuinte não poder mais.... veremos se se aguenta em pé em 2012.
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
Parabéns ao Fernando
"Manifestante" é a pessoa do Ano 2011 para a Revista Time
“Houve um tempo em que multidões de cidadãos saíam às ruas sem armas para declarem a sua oposição”, escreve Kurt Andersen na revista norte-americana. “Nos anos de 1960, na América, marcharam pelos direitos civis e contra a guerra no Vietname; nos anos 1970, ergueram-se no Irão e em Portugal; nos anos 80, contra as armas nucleares nos EUA e na Europa, contra a ocupação da Cisjordânia e Gaza por Israel, contra a tirania comunista na Praça de Tiananmen e na Europa de Leste. O protesto era a continuação natural da política por outros meios. Mas depois veio o Fim da História, que Francis Fukuyama resumiu no influente ensaio de 1989 em que declarava que a humanidade tinha chegado ao “ponto final…da evolução ideológica” do “liberalismo ocidental” globalmente triunfante”.
As manifestações tornaram-se coisas do passado para os jovens: “Protesto maciço e eficaz e na rua tornou-se um paradoxo a nível global até que – de forma subida e chocante – há exactamente um ano, se tornou a verdadeira definição dos tempos que correm”, escreve Andersen, para explicar a escolha da revista.
Tudo começou na Tunísia, a 17 de Dezembro de 2010, quando o vendedor ambulante Mohamed Bouazizi que se imolou na cidade de Sidi Bouzid, para recuperar a dignidade perdida após o último de muitos atentados das autoridades contra as suas tentativas de ganhar a vida. Passou para o Egipto, a Líbia, os protestos Occupy Wall Street nos Estados Unidos, as manifestações dos estudantes em Londres e os Indignados de Madrid, que se exportaram para outros países, a revolta na Rússia com os resultados das eleições legislativas, os protestos contra a corrupção na Índia. Tudo isto faz parte deste movimento global, diz a “Time”.
“É notável o quanto estas vanguardas de protesto partilham. Em todo o lado são sobretudo jovens, de classe média e com um certo nível de educação. Quase todos começam independentemente, sem grande encorajamento de partidos ou de políticos da oposição. Em todo o mundo, os manifestantes de 2011 partilham a fé de que os sistemas políticos e as economias dos seus países se tornaram disfuncionais e corruptos”, escreve a revista.
Em 2006 a “Time” tinha já feito uma escolha pouco ortodoxa para pessoa do ano: você, significando o “boom” da Web social, da presença dos cidadãos comuns na Internet, criando conteúdos online em vez de serem apenas meros consumidores.
esta passagem é meramente fictícia (LOL)
"It's just money.
It's made up, pieces of paper with pictures on it so that we don't have to kill each other just to get something to eat. It's not wrong. And it's certainly no different today than it's ever been: 1637, 1797, 1819,1837, 1857, 1884, 1901, 1907, 1929, 1937, 1974, 1987, Jesus.
It's all just the same thing, over and over. We can't help ourselves. And you and I can't control it or stop it or even slow it. Or even ever so slightly alter it. We just react. And we make a lot of money if we get it right. And we get left by the side of the road if we get it wrong. And there have always been and there always will be the same percentage of winners and losers, happy fucks and sad sacks, fat cats and starving dogs in this world."
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Friedman
Análise dos stakeholders traduzida para miúdos
- Os consumidores querem PS: Product quality and Service Value
- Os patrões queres PCP: Power, Compensation and Prestige
- Os accionistas queres CDS: Capital growth, Dividends and Safe investments
Eu não disse quer era fácil?
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
falar sozinho no metro
Ontem à noite apanhei uma pessoa a falar sozinha no metro enquanto olhava para um saco de compras. Primeiro enumerou tudo o que havia comprado depois decidiu que era importante chamar nomes ás janelas, só por se ter esquecido da pasta de dentes. Parvoíce, pensei. Coisa sem nenhuma razão de ser, essa a de falar para o ar, no meio de um metro. Não se conhece quem vai ouvir. Não se sabe quem vai ligar. Não se adivinha o que vão pensar. No máximo, é um gesto inofensivo. Claro que podia não ligar, afinal, era só alguém a quem os pensamentos pesavam ao ponto de ter que despejar alguns pela boca. Sim, podia não ligar, talvez fosse apenas uma pessoa com a convicção de que se a pasta de dentes ouvisse, havia de fugir do supermercado, correr e saltar para dentro do saco (há tantas convicções estranhas por aí!). Podia não ligar, mas decidi partilhar isso aqui no blog. Faço-o sem conhecer quem vai ler, sem saber quem vai ligar e sem adivinhar o que irão pensar.
domingo, 11 de dezembro de 2011
Estes gajos são muito mais fixes do que eu pensava
«É um grupo que sempre teve uma linha política muito sectária, de extremo radicalismo, que sistematicamente discordava das decisões do BE, fossem elas quais fossem», assumindo, em contrapartida, «decisões incompreensíveis e inaceitáveis», como apelar à constituição de «brigadas de solidariedade com os talibãs no Afeganistão» e «apelar ao voto em branco nas presidenciais», disse João Semedo.
Vamos ser solidários? Bora!
sábado, 10 de dezembro de 2011
Boas piadas
Um estalinista, um anarquista e um trotskista chegam cada um a sua casa e encontram os seus companheiros na cama com um camarada. Qual é a sua reacção? O estalinista mata-os aos dois, o anarquista pergunta se se pode juntar a eles e o trotskista escreve uma declaração de 20 páginas a justificar uma cisão organizacional.
[Via Blasfémias]
o disnevelamento das escalas de importância (II)
Olha lá, não consegues ter mão nisso? Queres ajuda, Fernando? Sabes que os amigos são para as ocasiões...
E a mim, já nada me preocupa. Já percebi porque é que estamos falidos....
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
o disnevelamento das escalas de importância
A Europa está em pulgas com esta cimeira, que dizem poder por um fim ao euro. O que seria terrífico. Ao mesmo tempo, as peças no jogo entre Irão, USA e afins continuam a mover-se (o Irão afirma agora ter abatido um engenho norte-americano), fazendo temer o início de um conflito capaz de sorver a humanidade. O que seria no mínimo mais chato do que voltar ao escudo. Depois anuncia-se uma banda nova num festival de verão qualquer e tudo se torna fantástico, os preços dos bilhetes pautam-se em euros e o mundo não pode acabar antes dos Radiohead virem a Portugal. E a mim, andando por aqui perdido no lado de fora do ecrã, o que me está a preocupar é a aula prática que vou ter ás 8h.
domingo, 4 de dezembro de 2011
Evolução
O procrastinador clássico, alvo de toda a análise teórica e literatura, adia a acção principal e foca-se em secundárias e menos importantes: limpar a casa antes de estudar para o exame de amanhã, digamos.
O procrastinador evoluído, alvo de um estudo relâmpago enquanto estendia a roupa, consegue focar-se na alcunha e inclusivamente procrastinar a acção secundária: não estuda nem limpa a casa, mas vai de 5 em 5 minutos ver que continua suja.
Benfas, o clube do povo!
Enfim.. é normal... é o clube do Povo... é o clube dos broeiros! A malta do Benfica gosta de se entreter com estas coisas.
Depois do vídeo que retrata o medo de uma família benfiquista só mesmo esta notícia para completar a dose de broeirismo que caracteriza aquele clube: http://gestao-desportiva.
"Esta vai ser à Benfica". Normal.
O Medo de uma família benfiquista
A verdadeira história do Eusébio
Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/hilario-eusebio-fugiu-para-assinar-pelo-sporting=f689566#ixzz1egRhMeOn
Porque o talento não tem idade
sábado, 3 de dezembro de 2011
Carlos Costa chama «ignorante» a João Galamba
“É a realidade em que chegamos em Abril [data em que Sócrates pediu a intervenção externa]. Se não querem reconhecer a realidade, não a reconheçam. Mas a realidade é sempre mais resistente que a cabeça”.
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
A melhor maneira de preparar uma Greve Geral
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
ajudar os patrões
O Henry Ford era um tipo visionário. Em 1927 resolveu aumentar o salário dos funcionários para que esses pudessem comprar os carros que eles próprios fabricavam. É uma decisão justificável. A produção só gera retorno se tiver procura. Hoje, aqueles que papagueiam a redução do salário como um imperativo da sustentabilidade, os mesmos que nos dizem que vivemos acima das nossas possibilidades sabem que isso (viver acima das possibilidades) pode nem ser mau, se comprarmos dos seus produtos (quer dizer, se viver acima das possibilidades fosse assim tão mau, a Worten não oferecia crédito com TAEG's de mais de 20% a quem não tem possibilidades para comprar um LCD). Depois dizem que claro, em Portugal aumentar salários apenas aumenta a procura de produtos de empresas chinesas ou alemãs. O que faz falta é baixar custos do trabalho para exportar. O que é curioso: Portugal tem dos salários mais baixos da Europa, e isso não tem funcionado... Mas oh estúpido, o que importa não é o salário absoluto, é o custo unitário do trabalho. Sim, mas o custo unitário do trabalho diminui se a produção aumentar. E tenho para mim que se produz pouco e mal por má organização do trabalho, não por preguiça do trabalhador. Depois há outra coisa. A mesma política austeritária tem sido seguida por vários países em simultâneo. O que é bom para um país isolado, não significa que seja bom para todos ao mesmo tempo (falácia da composição).
Henry Ford foi um patrão que soube que num dado momento foi útil para si aumentar salários. Se gostas assim tanto dos teus patrões defende o teu salário: também é para o bem deles!
poesias do momento (amanhã é 24 de Novembro)
(...)
Tu sabes,
conheces melhor do que eu
a velha história.
Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.
(...)
Eduardo Alves da Costa
domingo, 20 de novembro de 2011
os estudantes universitários não são estúpidos
Depois de Hélio e o seu Guedes sai da frente, depois de Samuel massas e o seu trinta caralho, eis que um novo vídeo viral assola a Internet dos portugueses. Chegou a vez dos universitários e a sua falta de cultura geral, leia-se, estupidez.
Acerca disso, só duas coisas coisas. Na primeira dizer que a manipulação jornalística desse filme já está mais que falada e comprovada. Na segunda dizer que acho curioso que apenas coisas estupidamente engraçadas possam viajar a tal velocidade na Internet. Acho curioso porque isso apenas diagnostica a própria estupidez dos meios que propagam esses vídeos. O grave não é haver estudantes universitários que não saibam quem pintou a Capela Sistina. O grave e paradigmático são as milhares de outras pessoas que dão destaque e propagam esses vídeos em vez de enaltecerem os vídeos que possam cimentar a cultura geral de quem passeia pela Internet, por exemplo, estudantes universitários.
Contra mim falo. Não sou de publicitar coisas culturalmente evoluídas porque isso é pouco fixe, é muito mais engraçado e há mais visitas se um tipo falar do Samuel massas.
Neste espaço não se divulga cultura geral? Será mesmo?
Despeço-me então com um vídeo que procura provar que a batalha de S. Mamede aconteceu perto da veiga de S. Redanhas:
este post revela uma profunda ignorancia acerca das idiossincrasias da maçonaria e da opus dei, peço desculpa por isso
Agora é Assunção Esteves que pavoneia o gáudio de ter sido convidada para pertencer à Maçonaria e à Opus Dei. A Maçonaria é aquela coisa do Mário Soares, dos aventais e das notas de dólar. A Opus Dei parece que afinal existe fora dos livros do Dan Brown. A última vez que confirmei, a primeira tinha laivos de laicidade e a segunda era fanaticamente religiosa. O que me leva de forma simples à conclusão de que por lados opostos, ambos os grupos procuram acerrimamente influência política. Assunção Esteves dava-nos jeito para reforçar a ala parlamentar aqui da seita, então vamos contratá-la mal abra o mercado de Inverno. O raciocínio não deve desviar muito disto.
É engraçado tentar compreender o surgimento destes grupos discretos. Em tempos remotos tivemos as termas romanas. Ou antes mesmo, as távolas redondas. Mais recentemente bastava pôr os filhos num infantário caro para poder esperar pelas festas de anos da criançada e aí trocar ideias com os papás e as mamãs influentes. Algo que provavelmente se vulgarizou. Agora temos a Maçonaria e a Opus Dei, que além de serem elites mais fechadas, são grupos porreiros para quem se quer rodear de gente influente mesmo sem ter filhos!
No fundo, o que importa é pertencer a alguma coisa da qual não faça parte muita gente. Talvez servisse ser-se sócio do Clube Operário Desportivo, mas o problema é que esse pessoal só tem influência na própria casa, e mesmo aí depende do humor do conjugue. O ideal é juntar a malta que mande numas empresas, numas fazendas ou nuns parlamentos. Arranjam-se uns rituais e no intervalo concertam-se uns negócios.
A Assunção recusou os convites, e eu acho que fez mal. Tenho para mim que não compreendeu o verdadeiro potencial de pertencer a esses grupos.
As pessoas entregam-se a exageros para maximizar a própria influência à custa da influência alheia. Há quem use de tudo em prol de uns bons contactos, até mesmo um avental de pedreiro ou um kit de auto-flagelação.
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Eu já disse que sou fã do Rodrigo Moita de Deus?
1º) É de lamentar a saída de Berlusconi na perspectiva de um homem conservador, católico, como é o meu caso. É sempre de lamentar a saída de um homem que, gosta de futebol, portanto, compra um clube de futebol. Gosta de poder, portanto, é eleito Primeiro-ministro. Gosta de dinheiro, logo, ganha muito dinheiro. Gosta de mulheres e portanto, namora com meninas de 18 anos. Berlusconi é o sonho de qualquer homem! E por isso mesmo se manteve no poder tanto tempo.
2º) Acho que vamos acabar todos por ter saudades de Berlusconi. Já ninguém se lembra como é que era a Itália antes de Berlusconi, dos governos que duravam 2 meses. Entre os governos que duravam 2 meses e o “Bunga-Bunga” mas com alguma estabilidade, venha o diabo e escolha, mas isso é uma escolha à italiana.
RMD, no combate de blogues do último sábado
domingo, 13 de novembro de 2011
sábado, 12 de novembro de 2011
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
cada vez mais pertinente (II)
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
sábado, 29 de outubro de 2011
the meaning of life (II)
A partir das cinco da manhã os corpos deambulam cansados de ter direção nos passos. António entrou no bar sem saber porquê (nunca soube!), a partir das cinco da manhã os porquês perdem-se no frio da noite. Entrou. Conhecia desde sempre a mulher do balcão, feia na forma despegada do mundo com que enchia os copos velhos. António chamava-lhe menina, alheado da sua idade avançada. Reconheceu ao fundo o maneta. Pelo tardar da hora já devia ter contado as suas histórias de guerra dez vezes. Acenou-lhe o tempo necessário para o tomarem por simpático, sem cair no exagero de ser fraterno. A fraternidade esgota algibeiras, por aqueles lados. Sentou-se ao balcão. Havia barulho no ar, gritos. Um corpo adormecido a dois bancos de si podia estar morto (estava?).
António sentia-se sereno. Sabia que lá fora era Outono e ali dentro era apenas a sua casa. A menina do balcão (não menina, mãe) perguntou já chegaste? e António disse não, que só chegaria realmente quando o chão fossem cacos de vidro, o ar fosse somente cheiro a álcool e a música o silêncio de inalar sozinho o último bafo da noite.
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Informação para ser analisada pelos Fernandos antes de irem gritar para as Manifs de hoje e do amanhã (III)
domingo, 16 de outubro de 2011
Breves conclusões da Assembleia popular e da implantação da tal Democracia participativa que os Fernandos defendem
"Sinceramente, parece-me que esta opção vai é exaurir o protagonismo e utilidade de partidos como o PCP, os Verdes ou o Bloco. Não tenho grandes dúvidas de que a recente diminuição de representatividade dos ditos tem a ver com estes movimentos anti-partidários de crítica difusa ao regime. Se a simpatia por aqueles partidos depende de uma predisposição para aderir a modas e ao politicamente correcto (mais no caso do Bloco, admito), então não há como vencer a concorrência desta alternativa de militância bissexta, onde aliás a irresponsabilidade é ainda mais acarinhada. Ao pé disto, até o Bloco é uma chatice. A abstenção indignada é o novo Bloco.
Por este caminho, o futuro da esquerda é um beco sem saída: muito poder onde ele não serve para nada (a rua) e nenhum onde ele pode servir para alguma coisa (as instituições democráticas)."
[Via 31 da Armada]
Informação para ser analisada pelos Fernandos antes de irem gritar para as Manifs de hoje e do amanhã (II)
«PS classifica de "ridículas" cartas de Catroga enviadas ao Governo
Vitalino Canas foi um dos dirigentes do PS que considerou as sucessivas cartas do PSD ao Governo a propósito da ajuda externa "ridículas", acusando os sociais-democratas de provocarem "agitação" enquanto decorrem as negociações com a 'troika'. O economista Eduardo Catroga escreveu, ontem, uma quinta carta ao ministro da Presidência sobre a ajuda externa a Portugal, na qual afirma que o PSD continua sem receber informação suficiente do Governo, mas que o partido assumirá as suas responsabilidades.»
A prova de que o actual Governo quis saber atempadamente qual era o estado das finanças portuguesas, mas que continuava até ao dia 3 de Maio sem receber informação suficiente! Foram 5 cartas!
E o que é que fazia o PS? Achava essa atitude "ridícula".
Não se lembram? Leiam aqui.
Mãe, descobri 6 anos depois que afinal temos PRESIDENTE DA REPÚBLICA!
Alguém que lhe diga que este discurso devia ter sido feito 6 anos atrás! Estava actualíssimo!
O Presidente da República apresentou na 4ª feira (12 Outubro) numa conferência em Florença, Itália, as suas propostas para uma resposta "europeia, sistémica e eficaz" à crise do euro e alertou para o facto de não haver tempo a perder, sob pena de se colocar em causa toda a construção europeia.
As causas da crise...
Cavaco, que é hoje o único político no activo que participou no Tratado de Maastricht (Fevereiro de 1992) que instituiu a moeda única - presidia aliás na época como primeiro-ministro ao Conselho Europeu - recordou que o euro não é a causa da crise, mas sim "as politicas erradas seguidas pelos Estados-membros" e uma deficiente supervisão das instituições europeias.
O Presidente lembrou também que a execução do Tratado ficou aquém do que se exigia, dando-se assim um "mau sinal" aos mercados, e sublinhou que a União tardou a reconhecer a natureza, a escala e a resposta à crise.
"Enredada numa retórica política de recriminações mútuas, evitando reconhecer a responsabilidade partilhada, ignorando a evidência dos riscos de contágio, hesitando na solidariedade, oscilando nos instrumentos a usar, promovendo uma deriva intergovernamental, a União Europeia deu guarida a uma crescente especulação sobre a zona euro, alimentando as incertezas sobre o próprio futuro da moeda única", afirmou.
... e as propostas de Cavaco
Para o Presidente português, a UE tem "os recursos, instrumentos e meios" para superar a crise, mas falta-lhe vontade política. Neste sentido, propôs um leque de medidas "que se impõem e não podem esperar" e que, em síntese, são aquelas que anunciou na entrevista à TVI, há duas semanas.
São elas uma maior dimensão do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF), uma intervenção mais ampla do Banco Central Europeu associada a uma condicionalidade estrita que garanta da parte dos Estados em dificuldades o cumprimento das políticas e reformas necessárias, e a recapitalização dos bancos europeus, de modo concertado e por meio de instrumentos à escala europeia.
Quanto aos eurobonds, o Presidente considerou-os uma "poderosa resposta a esta crise", mas não para já, pois a sua implementação e clarificação demorariam muito tempo. Do mesmo modo, manifestou-se a favor de uma revisão a prazo do Tratado de Lisboa.
Nesta intervenção, Cavaco Silva voltou a repetir aquilo que já disse internamente: que a politica de saneamento das finanças tem de ser acompanhada pela recuperação económica e criação de emprego, sob pena de "ter um resultado socialmente insuportável". Para o Presidente, é à UE que cabe o papel central na promoção desse objectivo.
Sobre Portugal, o Presidente - que se declarou "preocupado mas confiante" - limitou-se a garantir que o programa será cumprido na íntegra e que o país honrará os compromissos, restabelecerá o equilíbrio das finanças públicas e levará por diante as reformas estruturais indispensáveis.
Fonte: Expresso
sábado, 15 de outubro de 2011
Informação para ser analisada pelos Fernandos antes de irem gritar para as Manifs de hoje e do amanhã
LICENCIATURA JÁ NÃO BASTA
“Um estudo da OCDE deita por terra a teoria de que ter uma licenciatura abre portas no mercado de trabalho. Segundo os dados daquela instituição, em Portugal o risco de uma pessoa com o ensino secundário ficar desempregada é exactamente o mesmo de alguém com estudos superiores.
Os dados constam do estudo relativo a 2010, e agora divulgado, que revela que Portugal é o país em que, para ficar desempregado, o que menos interessa são as qualificações académicas”
Keynes vs Hayek (II)
direito de resposta
já analsei e ainda assim fui à manif de hoje, vou continuar a ir e recomendo a ida.
encontrei por lá os slogans, os gritos e os cartazes do mais criativo que já vi. pena o miguel criativo estar a bater punho e a rentabilizar num canto qualquer: ele ia gostar.
Vídeos para serem analisados pelos Fernandos antes de irem gritar para as Manifs de hoje e do amanhã (II)
- "De facto as empresas não oferecem emprego. Neste momento, as empresas compram trabalho"
- "Esta ideia antiga que os empresários draconianos fazem mal às pessoas terminou"
- "As empresas não estão sensíveis a licenciaturas. Estão sensíveis aos negócios"
- "O 1º passo é as pessoas conhecerem-se, saberem o que é que fazem e qual é que é o valor que trazem ao mercado, porque se elas não trouxerem valor ao mercado, o mercado não compra. Eu não vou gerar uma oportunidade para 1 pessoa de 3 ou 6 meses na minha empresa só porque ela tem uma licenciatura. Não chega. Não é suficiente"
- "CV, ao contrário do que muitas pessoas pensam não é Curriculum Vitae, é Canal de Vendas"
- "Repare: tirei uma licenciatura em Gestão de Relações Públicas e Comunicação para Empresas. Eu não sei o que é que é isso! Num país onde há 87% de empresas que não tem mais de 9 pessoas, uma empresa de 7 ou 9 pessoas compra Comerciais, não compra Gestores de Relações Públicas!"
- "... empresas procuram propostas de valor, procuram atitude e esta malta nova que quer fazer, que quer chegar 2ª feira à empresa e fazer e resolver, que não deita os braços para baixo, que acredita que é possível fazer mais e que é possível fazer melhor!"
- " Eu costumo dizer muitas vezes que por cada orçamento que desse, eu fechasse um negócio, eu estava rico! E esta malta nova tem que chegar e bater a uma entrevista. Não funciona: 2. Não funciona: 3. Não funciona: 40! Bater punho até as entrevistas começarem a surgir negócios"
- "As pessoas interiorizaram a ideia de que têm de ir para a faculdade, tirar um curso e que depois as coisas se vão miraculosamente se concertar. Não vão! As pessoas têm é que gerar a dita oportunidade. O que nós vemos é que as pessoas não sabem como gerar a oportunidade"
- “Em Portugal neste momento há toneladas de designers e eu não sei o que é que se vai fazer a esta gente. São mesmo muitos”
- "O QUE NÓS TEMOS EM PORTUGAL É MUITA GENTE QUE ACHA QUE TEM MAIS DIREITOS DO QUE DEVERES. EU ACABEI UMA LICENCIATURA, SOU ESPECIAL E AGORA ALGUÉM ME TEM QUE ARRANJAR TRABALHO. NÃO TEM NADA! TU ACABASTE UMA LICENCIATURA AGORA TENS QUE ESFORÇAR PARA GERAR OPORTUNIDADE PARA CAPITALIZARES O INVESTIMENTO QUE JÁ FIZESTE!”
- “Que se engane muito redondamente, quem pensa que os empresários não estão aqui para dar oportunidades às pessoas, porque o que eles mais querem é ganhar dinheiro!”
Miguel Gonçalves, no programa Prós e Contras
Vídeos para serem analisados pelos Fernandos antes de irem gritar para as Manifs de hoje e do amanhã
- "Quatro meses de Governo é que desequilibraram o país? Ou foram seis anos de mentira? Sem partidarismos fosse este partido ou o outro ou outra coligação que lá estivesses. Não nos enganem mais.."
- "Em relação a situação a que chegamos até agora eu continuo a espera que os responsáveis como aconteceu em outros país sejam chamados a dizer-nos porque é que fizeram negócios do estado absolutamente ruinosos?
E o Sr. Procurador da Republica foi avisado por Juízes ou ex-Juízes do tribunal de contas que tem os relatórios todos de que é que esta a espera para se por a investigar a sério o que é que foi feito?"
- "Que se chamem pessoas que continuam alguns no Parlamento a justificar o injustificável e que respondam não só em termos políticos mas em termos judiciais, respondam ao país, que foi muito grave o que fizeram. E aqui há governantes, ministros, secretários de estado e outros que já haviam de estar a responder por isto..."
José Gomes Ferreira, sub-director da SIC
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
BE, um partido de maratonistas
Depois de mais uma derrota, Louçã diz que o BE não desiste, porque é um partido de maratonas. Concordo em absoluto.
[via Henrique Raposo]
Roubini, o profeta das crises, está a tentar vender a sua empresa
O "New York Post" escreve que também não é certo se Roubini vai permanecer como "chairman" na eventualidade de a venda seguir em frente, dada a ligação intrínseca da empresa ao seu nome.
Esta é a prova que é mais fácil fazer tarot.. do que gerir uma empresa!
Ler também nO Insurgente: O fenômeno dos relógios parados
domingo, 9 de outubro de 2011
the meaning of life (I)
O que traz? Perguntou em jeito de cumprimento um sujeito engravatado. Ia sentar-se para responder à pergunta, mas reparou que não havia cadeira do seu lado da mesa. Timidamente tirou do bolso um anel de ouro do baptizado do seu filho. Depois um colar com uma pedra azul. Tinham-lhe dito que pertencera a uma avó, mas no fundo ninguém sabia. Da mochila tirou o livro da segunda classe com que aprendera a ler. Quanto vale isto? Perguntou orgulhoso pela riqueza dos seus pertences.
Vinte euros e não queremos o livro.
Recebeu a nota e saiu da loja. Saiu leve, o dinheiro pesa menos do que as memórias. Aconchegava-o saber que era um humano em plena autonomia durante mais vinte euros. O senhor José desevolveu esse tacto curioso de medir as horas pelo dinheiro e não pelos relógios. Achava-os estúpidos. Por exemplo, a sua hora de almoço não era à uma ou duas horas da tarde mas sim aos quatro euros. Subiu a rua porque finalmente, era hora de almoço. Pelo caminho lembrou-se da sua segunda classe, dos jogos da bola, do recreio e das professoras. Ainda bem que não ficaram com o livro, magicou com um sorriso escondido.
sábado, 8 de outubro de 2011
"Há mais vida para além do orçamento"
Eu segui o conselho do Jorge e meti-me numa cena-bués-da-fixe, em que não sou accionista maioritário. =p
Se gostarem de Gestão, ou de Marketing, ou de Desporto visitem-me que vão encontrar apenas conteudos de excelência! Se não gostarem, visitem-me à mesma que eu não me importo!
Passo a publicidade:
Blog: http://gestao-desportiva.blogspot.com/
Youtube: http://www.youtube.com/user/MarketingDesportivo
Facebook: http://www.facebook.com/GestaoeMarketingdoDesporto
É verdade
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
OPA
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
terça-feira, 30 de agosto de 2011
Da série: "Frases que impõem respeito"
1. "A política sem risco é uma chatice, mas sem ética é uma vergonha!" Francisco Sá Carneiro (FSC)
2. "We are what we share" Diogo Vasconcelos
3. "Ser ou não ser Federalista deixou de ser uma opção. É a única saída" Carlos Carreiras
4. "Não vamos sair desta crise com soluções normais" Carlos Carreiras
5. "Sou do PSD, mas antes sou Português, Cidadão e Pessoa" FSC
Dia 2 - Jorge Moreira da Silva
6. "Até ao final do século, a temperatura média vai aumentar 4 graus e o nível médio das águas do mar irá aumentar 88 centímetros"
7. "O mercado de carbono vale hoje 150 mil milhões de dólares"
8. "Desequilíbrios: 5 países (China, Índia, Brasil, Coreia do Sul e México) gerarão 80% do total dos créditos até 2012"
9. "Sobre o Protocolo de Quioto (1992-2005): perderam-se 13 anos em intensas negociações para se dar um primeiro passo de bébé"
10. "A China já consome mais energia que os EUA"
11. "Daqui a 1 ano ou 2, o consumo de energia dos países em desenvolvimento irá ultrapassar o valor do consumo dos países da OCDE"
12. "2 mil milhões de pessoas não têm electricidade nem água potável no mundo"
13. "Se quisermos mudar de vida até ao final do século, custar-nos-à 1% do PIB por ano (Custo de Mitigação). Mas se não fizermos nada, o custo será de 5 a 20% do PIB por ano (Custo de Inacção)"
14. "O resgate do sistema financeiro e da economia não pode servir de desculpa para que não resgatemos o sistema climático"
15. "O governo do Eng. Pinto de Sousa confundiu Electricidade com Energia: a electricidade apenas representa 20% do consumo de energia"
16. "A eficiência energética não passa pela produção de energia nas nossas casas. Passa pela redução do consumo de energia."
17. "[Sobre a questão nuclear] Porque é que um país «S» quer implementar uma solução «XXL»?"
Dia 2 - Manuel de Lemos
18. "Taxa de cobertura das Misericórdias nas creches é de 36%, nos lares de idosos 19,8% e nos centros de dia 21%"
19. "Existem em Portugal cerca de 220.000 lugares na totalidade das respostas sociais para idosos. O problema é que só para a faixa etária de pessoas com 65 anos ou mais, existem cerca de 1.900.000 pessoas"
20. "A população portadora de deficiência (grau de incapacidade entre 30 a 100%) ultrapassa as 630.000 pessoas"
21. "1 em 5 crianças portuguesas vivem em risco de pobreza"
22. "1,9 Milhões de portugueses são pobres, isto é, vivem com menos de 470€/mês (dados de 2007)"
23. "As misericórdias e as IPSS (Instituições Particulares de Segurança Social) empregam mais de 200.000 pessoas"
Dia 2 - Nuno Crato
24. "Estudar vale a pena para podermos ganhar mais dinheiro.
Escolaridade/Valoresmédios | 1982 | 2006 |
4ª Classe ou menos: | 527€ | 588€ |
Secundário | 799€ | 861€ |
Licenciatura | 1339€ | 1625€ |
26. "O facto de haver mestrados muito diversificados é bom. O problema é que os mestrados são como as marcas de tabaco: as universidades optam por diversificar para atrair os jovens, mas no fundo os mestrados são muito parecidos"
27. "Criar no secundário uma disciplina de educação cívica com incentivos à participação política não acho, à partida, que seja uma boa ideia."
28. "À partida, disciplinas como educação política ou educação sexual são disciplinas que visam dispersar o ensino"
29. "O programa Novas Oportunidades não pode significar entrega de diplomas. Tem que significar oportunidades de enriquecimento"
30. "Nos EUA, já se fazem «Turmas de nível» (turmas claramente divididas por alunos excelentes, alunos medianos/medíocres e alunos fracos)há muito tempo, e em Portugal já existem de uma certa forma. Na realidade, quando se começam a fazer as turmas, sabe-se que a turma X é melhor que a turma Y porque os alunos não são colocados ao acaso"
Dia 3 - Miguel Relvas
31. "Actualmente existem 308 municípios e 4259 freguesias. É necessário uma reforma administrativa"
32. "A herança socialista que o actual governo recebeu é que devia pagar imposto"
33. "Se houver alguém que consiga provar que convidei o Mário Crespo (para ocupar o lugar de correspondente da RTP, em Washington), eu vou a pé para Fátima"
34. "Um social democrata quando recua, é para ganhar balanço!"
35. "Este governo funciona como uma orquestra sinfónica"
Dia 3 - João de Deus Pinheiro
36. "«Soft power da UE»: significa que a Europa resolve as questões da diplomacia sem recurso à guerra"
37. "Os actuais líderes europeus pertencem à «geração-do-bem-estar»: uma geração baseada no curto prazo, no carpe diem e nas próximas eleições"
Dia 3 - Ângelo Correia
38. "Para pertencer à classe dos líderes ou da elite, não basta ter uma carreia política. É necessário ter uma carreira pessoal"
Dia 4 - Henrique Monteiro e Vasco Graça Moura
39. "Só há 3 jornais em Portugal que dão lucro: CM, JN e Expresso"
40. "Há quem diga que a comunicação social é o «4º poder». Não. A comunicação social é o «quarto-do-poder»"
41. "A ERC só funciona com base em queixas. E o Expresso e o público são os jornais que têm mais queixas"
42. "Quem nunca utilizou o crédito, que atire a 1ª pedra"
Dia 4 - Assunção Esteves
43. "O poder político é cada vez mais poder político sem soberania"
44. "Era mais fácil fazer política no tempo de Sá Carneiro do que hoje"
Dia 5 - Vítor Gaspar
45. "Exitem 3 aspectos da arquitectura da UE que a torna frágil: 1) Soberania dos Estados Membros (EM) de determinarem as suas opções orçamentais; 2) Cláusula de não responsabilização de um EM pela dívida de outro EM - Cláusula de «Non bailout»; 3) Não existência da possibilidade de bancarrota de um EM"
46. "Durante muito tempo, a tensão decorrente deste triângulo esteve disfarçada"
47. "3 principais aspectos que precisamos de enfrentar: 1) divida do sector privado e divida do sector público; 2) défice orçamental; 3) Crescimento da economia portuguesa"
48. "As agências de rating tiveram um papel muito nocivo no decorrer da crise"
49. "Só com o reforço da competitividade é que conseguimos aumentar os índices de inovação e progresso tecnológico"
50. "O governo do Eng. Pinto de Sousa decidiu seguir uma política keynesiana para resolver a crise. O PIB estava previsto para 2009 de 2,2%. Foi de 10,1%... O que significa que políticas de expansão não visam o ajustamento"
Mãe, isto é bués-da-fixe!
É só para dizer que estou a curtir à grande da Universidade de Verão 2011 da JSD.
Se quiserem saber mais informação, procurem aqui.
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
Porque factos... são factos! (IV)
Narrativa da TV: violência de uns vagos "jovens".
Facto: Violência provocada por grupos de anarquistas e demais tralha da extrema-esquerda.
Narrativa da TV: violência de jovens ou manifs de pessoas com descontentamento social.
Facto: Violência de extrema-direita, isto é, de branquelas nacionalistas.
Narrativa da TV: violência de grupos de extrema-direita.
Henrique Raposo, em Grelha de análise das TVs
Porque factos... são factos! (III)
Rodrigo Moita de Deus, no blog 31 da Armada
Porque factos... são factos! (II)
Henrique Raposo em Londres: a esquerda dos coitadinhos e a direita da porrada
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
Porque factos... são factos!
Rodrigo Moita de Deus, em entrevista ao jornal i
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
Real Politiks (I)
A malta de direita diz que estes miúdos (kids) são uma cambada de anarquistas que só têm merda na cabeça, não querem trabalhar e precisam de pilhar lojas para ter os novos ténis da Nike.
O meu chefe disse this kids are only trying e depois perdi-me no sotaque britânico.
Engraçado - bóia em todas as análises a convergência de que estes tipos são miúdos. Da tua idade, ou da idade da tua irmã. Dá vontade de puxar novamente aquele debate da idade de voto...